Aluna da Uninter é capitã da seleção brasileira de críquete

Autor: Renan Vasconcelos - Estagiário de Jornalismo

O críquete é um esporte muito popular na Ásia, Oceania e Reino Unido. Um jogo de tacos e bola, sua origem remonta ao século 16, na Inglaterra. Na última copa do mundo, a média de espectadores que assistiram aos jogos bateu a marca de 270 milhões de pessoas.  Apesar destes números impressionantes, no Brasil o esporte é quase desconhecido, cenário que começou a mudar nos últimos anos, em parte graças ao desempenho da seleção brasileira feminina da modalidade.

Roberta Moretti Avery, estudante do curso de pós-graduação em Gestão e Marketing no Esporte, da Uninter, joga críquete pela seleção brasileira feminina. Em 2019, ela foi campeã do campeonato sul-americano pela quarta vez. A edição foi disputada na cidade de Lima, no Peru, e Roberta recebeu o prêmio de melhor rebatedora do campeonato.

Roberta começou sua jornada no esporte jogando golfe, por influência de seus pais, também jogadores, no Poços de Caldas Golf Club. “Passei minha infância no clube e comecei a competir com 12 anos. Foi muito bom viver essa experiência tão jovem, e cheguei a representar o Brasil no campeonato sul-americano pré-juvenil, no Uruguai, em 2000”, completa.

Já adulta, enquanto disputava torneios de golfe, Roberta conheceu o críquete, e logo começou a competir também nesta modalidade – a atleta alcançou a seleção brasileira em ambas. “Eu comecei no críquete em 2013. Tenho a sorte de morar em Poços de Caldas (MG), que é a cidade que tem o maior projeto de desenvolvimento de críquete do país, e possivelmente das Américas”, comenta.

Não demorou muito para que Roberta fosse convocada para a seleção brasileira. Sua primeira participação representando o país foi em 2014. No ano seguinte, em Santiago, no Chile, veio o primeiro título do campeonato sul-americano feminino de críquete (WSAC). “Representar o Brasil em qualquer momento da vida, em qualquer situação, é uma honra. Eu me sinto honrada em vestir a camisa do meu país, em falar sobre o esporte que amo. Cada vez mais estamos levando o críquete para outras pessoas”, declara.

Atualmente a equipe se prepara para disputar, no primeiro semestre do ano, a Copa Iguaçu, na Argentina, e um campeonato contra Estados Unidos e Canadá. No segundo semestre acontece o WSAC, e se inicia a preparação para o mundial que ocorre em 2021.

Além de atleta, Roberta também atua na gestão de projetos sociais, que buscam trazer crianças e adolescentes para o esporte. “Hoje trabalho ajudando os projetos a chegarem para mais crianças e crescerem de forma sustentável, tanto financeiramente quanto na parte estrutural”, explica Roberta.

A popularidade do críquete no Brasil vem crescendo bastante nos últimos anos, fruto dos títulos conquistados e pelo trabalho em projetos de base. A expectativa é que o Brasil possa se classificar para as olimpíadas em 2028 e que mais pessoas passem a se interessar pelo esporte.

 

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Autor: Renan Vasconcelos - Estagiário de Jornalismo
Edição: Mauri König
Revisão Textual: Jeferson Ferro
Créditos do Fotógrafo: Arquivo pessoal Roberta Moretti Avery


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