Ações individuais melhoram a mobilidade urbana e a qualidade de vida
Autor: Milena Souza - Estagiária de Jornalismo
close up of small traffic police inspect motorists.
Seja de carro, bicicleta, ônibus ou a pé, vivemos em constante movimento e esse deslocamento de pessoas em uma cidade é conhecido como mobilidade urbana. É ela que garante que as pessoas tenham uma maior facilidade para se mover e chegar a seus destinos.
Para falar sobre esse assunto, a Escola Superior de Gestão Pública, Política, Jurídica e Segurança da Uninter promoveu a palestra Mobilidade Urbana e Qualidade de vida, com Manon Garcia e Valdilson Lopes, professores da instituição. A live foi transmitida via YouTube no dia 11 de maio de 2021 (link). Na ocasião, os professores debateram como acontece toda a mobilidade urbana e como ela afeta as nossas vidas. “A mobilidade surge quando pessoas físicas e jurídicas se dispersam geograficamente pela cidade e seus arredores”, explica Manon.
A professora começa sua fala explicando como funciona a logística urbana e o fluxo do trânsito nas cidades. Além do transporte coletivo e privado, a logística urbana é responsável pelo fluxo de carga de um lugar para o outro. Por causa da pandemia, os serviços de delivery tiveram um alto crescimento, o que impacta na mobilidade.
Com tantas pessoas e veículos circulando a todo momento pela cidade, cabe pensar sobre o que nós temos feito pra promover a qualidade de vida no trânsito: “Estamos sendo mais inclusivos, respeitando os limites de velocidade e cuidando do próximo?”, pondera Lopes.
O professor ainda comenta que o trânsito é responsabilidade de todos, mas em cada cidade ele se organiza de uma forma peculiar. “Muitas vezes perdemos muito tempo no trânsito por falta de planejamento. Um congestionamento, além de emitir gases poluentes, interfere na saúde psicológica, promovendo estresse, fadiga e cansaço nos motoristas. Por isso soluções precisam ser pensadas para evitar o estresse no trânsito”, afirma.
Com essa preocupação surge a iniciativa das cidades inteligentes, que adotam pequenas práticas com o uso da tecnologia para promover qualidade de vida. Os professores citam o uso dos aplicativos de rotas e aplicativos com horários de ônibus como aliados da mobilidade urbana. Para Garcia “a tecnologia vem para nos ajudar, como o uso de aplicativos, pois se sabemos os lugares que estão com forte trânsito, podemos mudar a rota e melhorar a mobilidade e, consequentemente, a qualidade de vida, evitando estresse e atrasos”.
Outro ponto abordado na live foi sobre a importância da inclusão no trânsito e do respeito ao próximo. “A sociedade precisa ser mais inclusiva para que todos possam se locomover com qualidade, como deficientes visuais e cadeirantes. Devemos pensar se as vias estão adequadas para esse grupo de pessoas e se estamos sendo responsáveis e respeitando os limites de velocidade”, pontua.
Os professores ainda ressaltam que apesar de o fluxo de veículos ter diminuído durante a pandemia, aumentaram os acidentes por excesso de velocidade. Eles afirmam que os motoristas que respeitam as regras vão sofrer menos acidentes. “As boas práticas fazem toda diferença no trânsito, independente do veículo que se está usando, começando pela redução do limite de velocidade em ambiente urbano”, comentam.
Manon Garcia e Valdilson Lopes concluem dando dicas de como podemos melhorar a qualidade de vida e mobilidade urbana através de ações individuais, como “cuidar com a velocidade, sair mais cedo de casa, planejar a rota, além de ser responsável e respeitar o próximo. Com pequenas ações podemos melhorar o trânsito, já que a responsabilidade é de todos”.
Autor: Milena Souza - Estagiária de JornalismoEdição: Mauri König
Revisão Textual: Jeferson Ferro
Créditos do Fotógrafo: Jcomp/Freepik
