Acadêmicos de Direito conhecem os caminhos do STF

 

O Supremo Tribunal Federal (STF) se ocupa de grandes questões nacionais, a exemplo de julgamentos de crimes do colarinho branco, normas tributárias, a constitucionalidade das leis. Mas ali também chegam causas de menor importância, irrelevantes até. Todo bom advogado precisa conhecer o percurso de um processo da primeira instância à Corte máxima. Este foi o propósito de 45 acadêmicos de Direito da Uninter em visita guiada para acompanhar julgamentos no STF no último dia 18.

A iniciativa faz parte do projeto de extensão criado e supervisionado pela coordenadora de extensão do Núcleo de Prática Jurídica (NPJ) da Uninter, Tatiana Lauand. O objetivo era visitar o circuito da estrutura de poder da República, na Praça dos Três Poderes, em Brasília, com destaque ao Judiciário, simbolizado pela Suprema Corte. Ali, os alunos puderam assistir a uma sessão plenária do STF, acompanhados ainda pelos professores André Peixoto, Hugo Sirena e Rodrigo Monteiro.

O cronograma do projeto correu de forma tão organizada que ainda permitiu aos acadêmicos serem contemplados com uma palestra do juiz instrutor do ministro Luís Roberto Barroso, cujo tema tratou, primordialmente, da carreira da magistratura e da atuação perante ao Supremo.

“Os objetivos do NPJ precisam extrapolar as atividades ordinárias de estágio de prática jurídica. Para além, deve a coordenação do curso, articulada com NPJ e extensão, criar projetos que propiciem visibilidade e credibilidade do curso junto à comunidade, ao Poder Judiciário e, em especial, aos acadêmicos da Uninter”, diz Tatiana Lauand ao descrever a experiência. “A premissa aqui é tratar o NPJ como instrumento essencial de divulgação e de motivação acadêmica aos estudantes, como essa viagem a Brasília”.

Para o coordenador do curso de Direito da Uninter, Jailson Araújo, esse projeto, que deve ser continuado, significa um olhar, na perspectiva do estudante da instituição, de oportunidade de crescimento profissional e acadêmico. “Ao mirar nas figuras do mais alto escalão do Judiciário brasileiro [ministros do STF], o estudante de Direito se sente motivado a buscar a excelência nos estudos e no posicionamento perante o mercado de trabalho e a sociedade como um todo”, ressalta Araújo.

Edição: Mauri König

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