A Uninter trouxe de volta a alegria para a vida de Mábia

Minha esposa Mábia cursa atualmente o primeiro semestre de Administração da Uninter. Nos conhecemos há 12 anos e somos casados há 9. Com absoluta certeza posso dizer que nunca a vi tão autoconfiante como nos dias atuais. Para ser possível entender por que o curso da Uninter fez tanta diferença na vida de uma mãe de dois filhos maravilhosos, é necessário conhecer um pouco mais da história dessa mulher de 39 anos.

Filha de um casal simples da zona rural do interior do Goiás, aos 10 anos de idade ela andava duas horas, todos os dias, com seu irmão mais novo para ir até a escola mais próxima. Como uma família simples que trabalhava na fazenda de outras pessoas, ao chegar em casa tinha que ajudar os pais na lida diária com os animais. Seus pais se mudavam com frequência, pois dependiam do trabalho oferecido pelos fazendeiros da região.

Mesmo com as dificuldades impostas pelas circunstâncias, sempre adorou estudar e saiu de casa para morar na casa de seus tios em outras cidades, como Santa Tereza de Goiás, Palmeirópolis, Porangatu e Mara Rosa. Estas outras famílias moravam mais próximas às escolas. Para morar na casa de outras pessoas, tinha que trabalhar limpando a casa e cuidando dos filhos dos casais. Foram várias famílias que a receberam. Por vezes, só voltava para casa de seus pais nas férias de final de ano, por falta de dinheiro e meios para viajar.

Já adolescente, mudou-se para Goiânia para cursar o ensino médio e trabalhar de doméstica e de babá. Não satisfeita com esta situação, iniciou um trabalho em uma empresa de seguros durante o dia, com salário de R$ 600, no ano de 2002, e estudava no período noturno para finalizar os estudos. Como não teve uma base sólida de estudos no ensino fundamental, terminou o ensino médio com muita dificuldade e esforço.

No ano de 2005, foi trabalhar em um call center em uma famosa empresa de telefonia. Como atendente, recebia várias ligações e reclamações de clientes insatisfeitos com a operadora. Se isso já não bastasse, ainda era obrigada a bater metas cada vez mais difíceis para ganhar um pequeno salário. Ficou neste cargo por 9 meses até conseguir uma promoção para outro setor da empresa, para trabalhar meio período e ganhar um pouco a mais. Trabalhou neste local por pura necessidade, pois não tinha gosto pelo que fazia. Neste tempo, conseguiu, finalmente, alugar uma pequena quitinete nos fundos de uma casa em um bairro da capital goiana.

Mesmo com sérias dificuldades, tinha tanta vontade de estudar que cursou por um ano a faculdade de Pedagogia em Goiânia. Com o salário contado a cada centavo, trabalhando bastante e sem conseguir se dedicar ao estudo, abandonou a faculdade e seu sonho de se profissionalizar.

Em outubro de 2007, conheci Mábia pela internet, em um site chamado Livemocha, voltado para estudos de idiomas. Neste site, eu ajudava pessoas que queriam aprender inglês. Nesta época, eu era interno na Academia Militar das Agulhas Negras em Resende (RJ). Falávamos apenas por e-mail.

Em abril de 2008, após ter trocado inúmeros e longos e-mails e vários SMS, resolvemos nos encontrar em Goiânia no feriado da Semana Santa. Iniciamos um namoro em que nos víamos poucas vezes por ano, somente nos feriados prolongados. Conversávamos muito por telefone e e-mail. Durante todo o período do namoro, não me lembro de tê-la visto realizada ou com a autoestima profissional elevada.

Dois após iniciarmos o namoro, ela se mudou para Curitiba, PR, por motivos profissionais e pessoais. Infelizmente, os trabalhos conseguidos na capital paranaense também não foram o que ela desejava. Pode-se dizer que “pagavam as contas”.

Ao nos casarmos, em dezembro de 2011, fomos morar no interior do Mato Grosso do Sul e por lá ficamos até o ano de 2016. Não havia parentes próximos num raio de 900km. Logo no início do casamento, Mábia ficou grávida, com direito a todos os enjôos e desconfortos possíveis. Enquanto isso, minha profissão exigia muitas viagens.

Por conta da gravidez desafiante, das viagens constantes do marido e por um desejo maior de se dedicar à maternidade, ela resolveu permanecer a par do mercado profissional e desistiu de continuar os estudos. Logo em seguida, veio o segundo filho.

A despeito do desejo de ser mãe, esposa e dona de casa em tempo integral, sempre teve a vontade de estudar, de ter uma carreira e de conquistar seu próprio dinheiro. Quando conversávamos, ela constantemente definia a própria situação como “empacada e sem dinheiro”. Quando viemos morar no Rio de Janeiro em 2016, a situação ficou pior. A adaptação à nova rotina foi bem difícil, o que a deixou em estado depressivo.

Como marido, me doía muito vê-la chateada com o local de morar, sem conseguir estudar e trabalhar. Tentei por diversas vezes e múltiplas maneiras encontrar algo que a trouxesse paz e satisfação profissional. Procurei incentivá-la a fazer cursos de idiomas, técnicos, profissionalizantes, mas nada chamava a sua atenção. Entre 2016 e 2018, ela fez apenas dois cursos de duração de 20 horas cada.

Depois de um tempo já morando em outro bairro na mesma cidade e mais adaptada à rotina, ela iniciou o estudo de francês e inglês. Isso já foi muito bom, mas o fato de não ter uma qualificação profissional e seu próprio dinheiro ainda a perturbava muito. A maior dificuldade da Mábia era descobrir o que ela gostaria de fazer. Procuramos cursos no Brasil, online, no exterior, mas nada despertava sua vontade.

Mábia se sentia envergonhada de ter 39 anos e não ter profissão ou curso superior. Finalmente, após duas sessões de terapia, ela conseguiu assimilar algumas ideias importantes sobre os objetivos pessoais de sua vida. Já com os filhos maiores, surgiu a ideia de iniciar um curso técnico em administração.

Então, começamos a procurar as mais diversas instituições que pudessem satisfazer as nossas necessidades. Eu, particularmente, acreditava que por mais útil que possa ser um curso técnico, ela necessitava de um curso superior. Após alguns dias buscando instituições, analisando grades curriculares e outros aspectos, ainda pairava na cabeça dela, a dúvida entre o curso técnico e o superior. Incentivei a segunda opção, e que fosse feita na Uninter, baseado nas informações colhidas nas inúmeras pesquisas que realizei sobre a universidade e sobre o curso.

A escolha não poderia ter sido melhor. Mábia se matriculou no curso para se tornar bacharel em Administração na Uninter. Desde o primeiro dia ela ficou em paz. A confiança, a certeza, a tranquilidade e o orgulho voltaram a fazer parte dela desde as primeiras aulas. Ela alterou toda a rotina em casa, passou a focar mais nos estudos dos idiomas, dedica-se profundamente ao estudo das matérias da faculdade e tem sido uma mãe e esposa mais feliz e realizada.

As lives da Uninter passaram a fazer parte do dia a dia da casa. Todas as dificuldades anteriores de estudo que ela tinha estão sendo vencidas pela dedicação e alegria em estudar aquilo que ela gosta. O mais interessante disso tudo é que a administração era uma área que chamava sua atenção, mas foi o curso da Uninter que reacendeu a sede de empreender.

A felicidade de estudar e a empolgação de realizar uma APOL ou iniciar uma matéria é grande. Mábia gostou tanto das matérias e da didática da instituição que passou a fazer propaganda da faculdade para mim. Eu já estava em busca de um curso de Pós-Graduação para fazer e, após conhecer a Uninter, resolvi me matricular no MBA em Planejamento e Gestão Estratégica de Finanças.

É bem interessante ver a empolgação dela para me mostrar o AVA ou me explicar a forma das avaliações, passar as dicas etc. Hoje posso dizer, sem sombra de dúvidas, que a UNINTER, em apenas 3 meses, é a responsável por trazer de volta a autoconfiança, a autoestima e a paz da minha esposa, e por tudo isso sou muito grato.

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Autor: Ivan de Moura Berard - MBA em Planejamento e Finanças (Alegrete – RS)
Revisão Textual: Jeferson Ferro