A ponte para o MEC
Mauri König – Jornalista
Imagine o tamanho da responsabilidade de uma instituição de ensino incumbida de olhar pelo futuro profissional de centenas de milhares de pessoas. Um compromisso firmado hoje com mais de 190 mil pessoas das mais variadas regiões do país – e quase o dobro que já concluiu sua formação. Da entrada no ensino superior à entrega do diploma, a vida acadêmica passa por um lugar. No caso do Centro Universitário Internacional Uninter, passa pela Pró-Reitoria de Assuntos Institucionais.
Além do vínculo estreito com todas as áreas da instituição, a pró-reitoria ainda coordena, executa e supervisiona as atividades acadêmicas e administrativas de 15 setores cruciais na relação direta com os estudantes. Da reclamação ao elogio, tudo passa por um desses setores. Assim como passaram, por exemplo, os 179 mil estágios encaminhados nos últimos cinco anos, as 534 mil ligações telefônicas de alunos atendidas só em 2016, ou os 366 mil contatos e atendimentos online feitos no ano passado.
Esses são apenas alguns números de uma instituição que busca fazer frente ao gigantismo do Brasil. Para isso, está rigorosamente presente nos 26 estados e no Distrito Federal com 432 polos de apoio presencial (PAPs), que dão suporte à educação a distância e fazem da Uninter a segunda maior do país nessa modalidade. Mas de nada adianta ser grande se não houver qualidade. Nesse ponto entra o rigor do Ministério da Educação ao fiscalizar o cumprimento da lei pelas instituições de ensino superior do país.
No caso da Uninter, cabe à Pró-Reitoria de Assuntos Institucionais fazer a ponte com o MEC na prestação de contas. E tem feito bonito o seu papel. Por responder pela coordenação e monitoramento das avaliações institucionais, de 2012 para cá a pró-reitoria já realizou 23 atendimentos às comissões designadas pelo MEC para reconhecimento de cursos e 40 avaliações de polos de apoio presencial, além do processo para avaliação de recredenciamento da Uninter.
Só a avaliação dos polos e dos cursos de graduação já geraram 5 mil documentos distintos desde 2015, e o número continua crescendo porque o setor de Gestão Documental de Informações Acadêmicas (GDIA) vai resgatar os documentos desde 2012, quando a Uninter se tornou centro universitário. Esse esforço se deu após a publicação da Portaria nº. 1.224 do MEC, que institui normas sobre a manutenção e guarda do acervo acadêmico pelas instituições de ensino superior.
Dessa forma, a Uninter está trabalhando para preservar a sua memória, reunindo em um único local virtual toda a produção científica e institucional. O propósito do projeto em andamento é a implantação da plataforma ICA-AtoM, desenvolvido com o aval do Conselho Internacional de Arquivos (CIA), para a construção do repositório institucional. Visa-se armazenar, preservar e fazer uma organização hierárquica e orgânica de todos os documentos institucionais.
A Uninter será a primeira instituição privada de ensino superior do país a implantar um projeto dessa magnitude, que em decorrência resultará no lançamento de cursos na área de arquivística e biblioteconomia, em conformidade com demanda levantada em Curitiba. Também serão estabelecidas parcerias entre a Uninter, o CNPq, o IBICT (Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia), além de outros órgãos nacionais e internacionais.
A Pró-Reitoria de Assuntos Institucionais responde ainda pela Coordenação de Informação e Documentação Institucional (CIDI), encarregada de inserir no cadastro e-MEC as informações dos cursos e os respectivos processos regulatórios. À CIDI cabe também os elementos de avaliação institucional, incluindo a distribuição de informações aos coordenadores dos cursos que realizarão o Enade, além de transmitir ao Censo da Educação Superior todos os dados sobre os alunos de todos os cursos da instituição.
Os colaboradores da CIDI têm participando de palestras, cursos e seminários promovidos tanto interna como externamente, tendo a oportunidade de se capacitar para o atendimento das novas demandas do mercado educacional. Dentre esses profissionais, destacam-se os pesquisadores e os procuradores institucionais, colaboradores capacitados para melhorar os fluxos internos de informações, bem como pela fidedignidade de informações coletadas e transmitidas.