A nova forma de falar com o cliente está na tecnologia
Autor: Evandro Tosin - Assistente multimídiaO hábito de consumo tem sido diferente, a mobilidade está restrita nas ruas. Um momento de reflexão quanto às práticas de consumo. As organizações procuram se atualizar através de um planejamento nesse novo cenário. Para isso, é preciso uma nova forma de comunicação com os clientes para entregar valor. E a tecnologia deve ser aliada nesse processo comunicacional.
A necessidade é de se reinventar por meio da tecnologia na administração de negócios, ainda mais com a pandemia. Mudou a forma de trabalho, de se relacionar com os clientes, um momento de reflexão do que está por vir. O que está sendo intitulado como “novo normal”.
Em uma live, os professores da Uninter Alice Schneider, Joselmo Rezende e Jeanne Maciel participaram do Ciclo de conversas – Vamos falar sobre o futuro! O evento foi mediado por Aline Eberspacher, coordenadora do curso de Gestão Comercial e Marketing Digital.
O assunto discutido foi a “nova forma de falar com o cliente”. A realização do bate-papo foi promovido pela área de negócios da pós-graduação da Uninter que oferta mais de 200 cursos, em 18 áreas de conhecimento.
Para a coordenadora de cursos de da pós-graduação da Uninter, a nova forma de comunicação com o cliente tem que ser mais próxima, mais rápida e efetiva. “O cliente tem que sentir que a demanda dele será atendida, que alguém ouve a sua necessidade e insatisfação. A empresa tem que estar ciente que ela não oferece somente um produto ou serviço, mas oferece experiência para o cliente, a aquisição de um bem ou serviço é uma experiência. Dentro deste contexto, para a experiência ser boa a comunicação deve ser rápida, transparente e eficiente”, explica Aline.
Rezende afirma que as empresas se consolidam através de três pilares para fazer negócios: intelectual, social e cultural. O intelectual é quanto a empresa mostra o domínio de um processo. O segundo é o social, o quanto você faz para promover uma relação com o cliente, o consumidor está mais próximo e tem maior acesso a informação. O terceiro é o cultural, deixar claro quais as pretensões e perspectivas da empresa. “Se você tiver ferramentas para atrair os clientes, consegue ter relevância e estar na memória dele”, afirma Rezende.
Um dos pontos fundamentais é humanização através do Marketing Digital. Jeanne Maciel destaca que apesar do distanciamento físico, de muitas lojas fechadas pelos decretos em vigor de governos estaduais ou municipais, ela aponta a necessidade de encontrar formas e desenvolver a aproximação com os consumidores, continuando com o atendimento, mesmo em tempos difíceis.
“Muito mais consciente, exige que as empresas tenham coerência, no que vai ficar pós-pandemia. Eles vão ver essas marcas que focaram em entregar algo diferente para o consumidor: um conhecimento, uma nova forma de gerar uma renda, ou uma forma de solucionar conflitos mais graves, o aumento exponencial do suicídio e da violência doméstica no período de quarentena”, explica Jeanne.
A tecnologia tem papel imprescindível nas mudanças sociais e comportamentais. Uma empresa de departamentos incluiu em seu aplicativo uma funcionalidade para a denúncia de casos de violência doméstica contra a mulher. Houve aumento dos casos de 14,1% entre os meses de janeiro e abril desse ano em comparação ao mesmo período de 2019. O dispositivo está conectado ao canal de denúncias 180, de responsabilidade do governo federal. E para alcançar mais pessoas, utilizou das redes sociais, e de ações com uma personagem virtual.
Aline também explica sobre a necessidade de agilidade nas respostas com os clientes. “A tecnologia transformou a nova forma de comunicação, através das redes sociais, dos e-mails. A tecnologia agilizou o processo. A empresa tem que responder as demandas no curto espaço de tempo. Redes sociais como Facebook e Instagram não podem ser respondidas somente em horário comercial, o cliente está mais informado e exigente. Deseja respostas rápidas, que a tecnologia permite”, enfatiza.
Autor: Evandro Tosin - Assistente multimídiaCréditos do Fotógrafo: Pixabay