Coro Margareth Picler encanta públicos diversos com especial de Natal

Autor: Nayara Rosolen - Analista de Comunicação

O plenário da Assembleia Legislativa do Paraná (Alep) e a capela do Palácio Iguaçu, em Curitiba (PR), foram cenários das últimas apresentações de Natal do Coro Margareth Picler em 2024. A convite do deputado Alexandre Amaro e do bispo Cirino Ferro, o grupo se apresentou no Culto de Ação de Graças em celebração ao encerramento do ano legislativo, com participação do coordenador da área de Humanidades da Uninter, Cícero Bezerra. 

Promovido pelo curso de licenciatura em Música da Escola Superior de Educação, Humanidades e Línguas (ESEHL), e mantido pela Fundação Wilson Picler (FWP), o Coro realizou quase dez espetáculos natalinos.  

A gente espera trazer alegria, paz, reflexão e, ainda mais nessa época de Natal, lembrar que Jesus nasceu, que ele veio a este mundo, e que a gente precisa repensar a nossa vida, não só nessa época, mas todos os dias. Acho que é isso que o grupo tem trazido. Em cada apresentação, eles têm se doado, dado seu melhor, trazendo esperança para as pessoas”, declara a maestrina Jeimely Bornholdt.  

O professor e coralista Alysson Siqueira acredita que as apresentações nas sedes governamentais ampliaram o alcance do grupo para um público diferente do que estão acostumados, “mas todos eles gostaram e foram tocados pela mensagem de Natal”, para “fechar com chave de ouro essa temporada”.  

“Esperamos que continue crescendo em quantidade e qualidade. Porque crescer em quantidade significa alcançar mais pessoas que precisam disso para se sentir melhor, para se expressar artisticamente. E crescer em qualidade significa que o trabalho está evoluindo, surtindo efeito. E que tenhamos outros locais, tão legais quanto esses que tivemos no Natal, para cantar ao longo do ano e para apresentar nosso repertório, nossa arte”, afirma Alysson. 

“Uma experiência que vamos carregar para a vida inteira” 

O Coro conta com estudantes, colaboradores e comunidade externa, de 18 a 76 anos de idade. Maria Angélica de Lara, 26 anos, é estudante de Música e está no grupo desde o início da formação, em 2022. A jovem percebe uma evolução, inclusive na socialização e comunicação, já que se percebia tímida até então. “Há muito aprendizado também, porque abriu portas para várias coisas. É um sonho que sempte tive de participar e hoje está concretizado”, complementa.  

Já Alzira Henning, aos 53 anos, nunca havia se imaginado como coralista, até o final de 2023, quando assistiu à apresentação de uma amiga e se encantou. Logo recebeu um convite da maestrina Jeimely e entrou para o Coro. “É sensacional, maravilhoso, uma coisa que não tenho nem palavras para dizer o quanto é incrível. Nos sentimos abençoados, porque é muito bonito. Quando entrei, estava passando por um momento bem difícil da minha vida e me encontrei”, conta.  

No Coro desde o ano passado, Karine Balabuch, 45 anos, decidiu entrar porque sempre gostou de cantar e viu também como uma oportunidade de realizar as horas de atividades complementares do curso de Teologia da Uninter. De acordo com a estudante, uniu “o útil ao agradável”. Mesmo hoje formada, permaneceu no grupo e ingressou em uma nova graduação, agora de Arquitetura e Urbanismo.  

“Não é terapia, mas é terapêutico. Tenho passado por momentos bem difíceis na minha vida e posso dizer que o Coro, para mim, é o meu momento, é o tempo em que vou relaxar, onde vou esquecer as coisas que me deixam tristes e onde, às vezes, se eu chego triste, é certeza que vou sair feliz, porque é muito bom”, salienta Karine.  

Há também quem ingressou para o Coro e levou junto a família. A coordenadora de facilities da área de Gestão Predial da Uninter, Ana Luisa Colleti, de 27 anos, participa das atividades junto da mãe, Cristiane, e da avó, Bernadete, com 76 anos de idade.  

Ana já experienciou a participação em um Coro, mas estava distante dos estudos e da prática musical há alguns anos, até agosto de 2024, quando ingressou no grupo. “Nós três fomos recebidas de uma forma muito carinhosa, acolhedora por todos os membros. Isso foi muito enriquecedor”, relata.  

“As expectativas com o Coro Margareth Picler cada vez estão ficando maiores, porque cada vez é um novo mundo que se abre para a gente. E encerrar isso aqui [Na Assembleia Legislativa e Palácio Iguaçu] está sendo grandioso. Acho que é uma experiência que vamos carregar para a vida inteira”, acrescenta Ana Luisa. 

Antes disso, o grupo realizou outras apresentações natalinas marcantes em 2024, como a cantata no Natal Luz de Piên (PR), no dia 29 de novembro, e no auditório do edifício Garcez, na noite de 11 de dezembro.  

“Nosso grupo tem se consolidado, a performance dele a cada dia tem melhorado e isso nos alegra muito. Nossa ideia é levar música de qualidade para todas as pessoas e proporcionar isso a coralistas que têm experiência com música e pessoas que não têm experiência com música também”, conclui a maestrina Jeimely.  

Para 2025, o Coro já tem a primeira apresentação internacional marcada, prevista para o mês de abril, em um festival de Bariloche, na Argentina. 

Incorporar HTML não disponível.
Autor: Nayara Rosolen - Analista de Comunicação
Edição: Larissa Drabeski
Revisão Textual: Adriane Vasconcelos - Assistente de Comunicação Acadêmica


Deixe uma resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *