A cultura organizacional como fonte de motivação e sentimento de pertencimento
Autor: Nayara Rosolen - Analista de ComunicaçãoCom a visão de “ser reconhecido como uma organização de excelência para estudar, trabalhar e investir”, o respeito às pessoas, a integridade e a responsabilidade são alguns dos valores mantidos pelo Grupo Uninter, que tem a missão de “desenvolver e transformar pessoas por meio da educação”.
A Cultura Organizacional do Centro Universitário Internacional foi tema da palestra que o gerente de Gestão de Pessoas da instituição, Joel Ziemann Ferruci, realizou para 35 colaboradores do Programa Jovem Aprendiz, na manhã de 29 de novembro de 2024. O projeto é uma parceria com o IBGPEX, Instituto de responsabilidade socioambiental da Uninter, que atua como entidade qualificadora.
“A Uninter tem que sempre estar preocupada com a sucessão, é natural. Não estamos na organização para a vida toda, todos nós temos nosso tempo. Então, tem que vir uma juventude, uma nova geração para nos substitutir no futuro. Valorizamos muito esse projeto, e essa valorização é para além do cumprimento de uma cota legal. É preparar pessoas para o futuro da organização. Sempre agradeço a oportunidade que tenho de passar um pouquinho da minha experiência. Vemos toda essa energia e brilho nos olhos desses jovens”, declara Joel.
A assistente social do IBGPEX, Fernanda Milane, afirma que a palestra “abriu os olhos” dos participantes, que agora entendem que “a empresa não é só um lugar para ganhar dinheiro”. “É um espaço para aprendermos, desenvolvermos nossas habilidade e construirmos uma carreira de sucesso. Quando a empresa se preocupa com as pessoas, nos sentimos mais motivados e felizes em fazer parte desse time. Acredito que os jovens aprendizes também tiveram essa mesma sensação de pertencimento e de querer evoluir profissionalmente”, complementa.
Durante a palestra, Joel utilizou da vasta experiência profissional para desmistificar conceitos complexos sobre cultura organizacional e torná-los acessíveis e significativos para os aprendizes. A instrutora de aprendizes Maria Emília Cervi, que atua na qualificação dos jovens no IBGPEX, lembra da comparação entre cultura organizacional e o ambiente familiar. Ao analisar costumes, valores e regras que moldam o ambiente, o profissional “proporcionou uma nova perspectiva sobre como a cultura influencia o comportamento das pessoas dentro de uma empresa”, conta.
“Foi um momento muito especial para a nossa turma. Os conceitos abordados encontram um forte paralelo com os conteúdos que estamos estudando em Práticas Aplicadas à Administração. Ao entendermos a influência da cultura organizacional nessas questões, podemos aplicar esses conhecimentos de forma mais eficaz no ambiente de trabalho”, explica Maria Emília.
A jovem aprendiz Maria Eduarda Serafim, 18 anos, atua na área de Gestão de Pessoas do Grupo Uninter e diz que a apresentação “foi muito informativa”. Além de deixar claro alguns objetivos como a integridade, o compliance, a ética e, principalmente, o respeito, também trouxe culturas de outras empresas para mostrar diferentes nichos de atuação.
“Gostei de saber sobre isso [as diferentes culturas]. Acredito que é muito importante todos os colaboradores estarem cientes. Ele falou sobre as pessoas se sentirem bem dentro do ambiente e ter valores semelhantes para que seja compatível com a empresa. A importância de saber sobre toda a cultura da organização para estar consciente de como funciona”, acrescenta Maria Eduarda.
Colaborador na área de Cobrança da Uninter, o jovem Vitor Barreto, 16 anos, afirma ter sido um momento “gratificante, muito legal”. O aprendiz lembra de uma frase da avó de Joel, citada pelo gerente de Gestão de Pessoas durante a palestra. “Às vezes, na vida, não vamos poder fazer o que gostamos, mas se gostarmos do que fazemos, sempre daremos o nosso melhor”, relata.
“É importante ver se os valores batem onde está, porque ‘pular no escuro’ é uma coisa que não faz sentido. Ao saber a cultura organizacional, vai saber se relacionar melhor. Gostei bastante da ideia de integridade”, afirma.
Questionado se percebeu que os valores que possui são compatíveis com os da empresa, Vitor responde de forma positiva. “Você precisa ser a mesma pessoa [independente do ambiente], respeitar o próximo, e acho que isso cabe bastante com o que eu tenho buscado. [A palestra] vai contribuir para eu lembrar de fazer sempre o meu melhor no que eu estiver fazendo e respeitar o próximo”, conclui o jovem.
Autor: Nayara Rosolen - Analista de ComunicaçãoEdição: Larissa Drabeski
Créditos do Fotógrafo: Nayara Rosolen