Requalificação profissional: a escolaridade que faz a diferença no mercado de trabalho

Segundo a projeção elaborada pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), para atender à demanda da indústria nos próximos anos, o Brasil deve formar mais de 2,2 milhões de novos profissionais e requalificar 11,8 milhões que já estão no mercado até 2027. O mercado de trabalho brasileiro tem se mostrado cada vez mais exigente: quanto mais competências e formações o profissional tem em seu currículo, maior a chance de obter cargos melhores nas empresas. 

 Para a professora da Uninter e Mestra em Administração Andressa Meneghelli, “Os avanços tecnológicos, a automação, a crescente digitalização e as inteligências artificiais têm impulsionado uma grande transformação no cenário brasileiro do trabalho. Em meio a esse novo contexto, a qualificação e a requalificação profissional, tanto dos profissionais que estão no mercado como daqueles que estão em busca de oportunidades de trabalho, tornou-se essencial para que possam enfrentar os desafios e aproveitar as oportunidades que surgem a um ritmo acelerado frente às mudanças.”  

Os avanços tecnológicos citados pela especialista refletem nas profissões projetadas como as mais promissoras para os próximos anos, as ligadas à ciência de dados, cibersegurança, inteligência artificial e desenvolvimento de software, segundo estudo da Fundação Getúlio Vargas (FGV) de 2022. 

Para atender às exigências das novas vagas, o mercado demanda profissionais qualificados, que estão em falta no Brasil. Conforme dados do IBGE, em 2022, um a cada cinco jovens entre 15 e 29 anos estavam entre os “nem nem”, os que nem estudam e nem trabalham. Maria Tereza Cordeiro, Especialista em Currículo e Prática Educativa e Coordenadora da EJA UNINTER, acredita que Políticas Públicas como o Plano Nacional de Educação, a nova Lei do Ensino Médio, reformulada neste ano (Lei 14.945/2024), e o Programa Pé de Meia (Lei nº 14.818/2024) “poderão ajudar estudantes a concluir o ensino médio, mas, a passos lentos para a mudança desejada.” 

Ela indica que uma boa alternativa para a requalificação profissional é conciliar estudos e trabalho, por meio da Educação a Distância. “Como coordenadora do curso de EJA na Uninter, percebo que o EAD facilita o acesso à educação para aqueles que têm dificuldades em se adaptar a um ambiente presencial, seja por questões de tempo, localização ou trabalho. Com a flexibilidade de horários, a educação a distância permite que o estudante consiga conciliar os estudos à sua rotina e outras atividades”, comenta Maria Tereza.  

Dessa forma, a qualificação e requalificação tornam-se essenciais para a empregabilidade de qualquer profissional. Os estudos conferem a preparação profissional acadêmica e comportamental, conhecida como “soft skills”, necessária para os candidatos à novas vagas de emprego. 

A qualificação profissional fez parte da jornada da Laiz e da Cinthia, que transformaram suas carreiras por meio de graduações na Uninter. Laiz trabalhava na área de logística e, a partir da graduação em gestão de RH e MBA em Desenvolvimento Humano nas Organizações, conseguiu uma oportunidade de transição de carreira, para trabalhar na área de treinamento de colaboradores. Hoje, é autônoma e trabalha como Consultora de Carreira, ajudando outras pessoas a encontrarem seu lugar no mercado de trabalho, como ela sempre quis. 

A história de Cinthia mudou depois do curso de Nutrição da Uninter. Ela trabalhava como Personal Trainer e quis se tornar nutricionista para se especializar em uma área relacionada, assim poderia atuar em duas frentes. Hoje, ela tem a própria clínica de avaliação física e nutrição e criou um projeto voluntário chamado “Kombi da Avaliação”, que oferece avaliação física e consulta de nutrição gratuitas para pessoas em situação de vulnerabilidade social.  

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