IBGPEX lança programa para uma educação de impacto e propósito

Autor: Nayara Rosolen - Analista de Comunicação

Uma Educação de Impacto e Propósito, é isso que almeja oferecer o novo programa do IBGPEX, Instituto de responsabilidade socioambiental do Grupo Uninter. O lançamento da iniciativa aconteceu com o curso Gestão Estratégica de Voluntários para OSCs, em 20 de agosto de 2024. A primeira formação aconteceu de forma gratuita, para uma turma composta por gestores de organizações sociais, voluntários, professores e representantes de empresas.

“É um sonho antigo, por meio do qual vamos oferecer diversos cursos, sobre diversos temas relacionados ao fortalecimento do terceiro setor e também à inclusão de pessoas com deficiência no mercado de trabalho. Esse curso foi oferecido como um presente para a nossa comunidade e nós teremos também outros cursos voltados para a temática do voluntariado”, afirma a gestora de projetos sociais do IBGPEX, Rosemary Suzuki.

Os diversos profissionais viveram um dia todo, das 9h às 17h, imersos no mundo do voluntariado, com foco no gerenciamento estratégico do trabalho voluntário e dos programas de voluntariado dentro das empresas.

No eixo de Fortalecimento e Gestão do Terceiro Setor, as formações são voltadas para profissionais do terceiro setor, equipes de responsabilidade social corporativa e pessoas interessadas em iniciar uma carreira ou organização social. Aqui a iniciativa busca capacitar profissionais qualificados de forma estratégica e inovadora, maximizando o impacto social.

Enquanto no âmbito da Inclusão de Pessoas com Deficiência, os cursos são voltados para profissionais de gestão de pessoas, equipes de diversidade e inclusão ou qualquer pessoa que busca um ambiente de trabalho mais inclusivo. Para a capacitação de equipes mais inclusivas e preparadas para receber pessoas com deficiência.

São cursos livres ou de extensão comunitária, com duração entre 20 e 100 horas. A primeira formação foi realizada no polo Carlos Gomes da Uninter, nova sede do IBGPEX, em Curitiba (PR). No entanto, a depender da demanda, podem acontecer de forma presencial, in company ou online, gravados ou ao vivo.

“O voluntário é o oxigênio da OSC”

A gerente de projetos sociais explica que, normalmente, as organizações sociais recebem voluntários, mas não têm um programa estruturado. Muitas vezes, correm risco por não terem uma estrutura jurídica e nem de gestão de pessoas para acolher as pessoas que chegam para esse voluntariado.

“Um outro problema é a questão do engajamento desses voluntários a longo prazo. Então, tentamos com esse curso trazer ferramentas muito práticas para que estejam seguras sobre o ponto de vista jurídico e também consigam engajar esses voluntários e divulgar o seu programa de voluntariado”, complementa Rosemary.

Para a gestora de comunicação e voluntariado do Instituto Aurora, Mayumi Maciel, foi “muito rico” participar do curso. A profissional destaca a troca de experiências similares e também diferentes com os colegas da turma. “Pude perceber coisas que aconteceram na minha organização que aconteceram com outras e também coisas que não aconteciam comigo, mas que podem vir a acontecer. Todo o conteúdo que foi trazido foi muito importante para maior profissionalização e maior organização dessa parte de gestão de voluntariado dentro da nossa organização”, declara.

Shyane Santana, que atua no time da Electrolux Group, percebe a formação como uma oportunidade de “muito esclarecimento”. “O curso conta com várias informações com relação à construção do programa de voluntariado, com relação a documentação, sejam documentos para favorecer essa construção ou documentos obrigatórios e oficiais. Também muita informação com relação à legislação do voluntariado. A gente contou com atividades práticas, mão na massa, para poder entender um pouquinho melhor do contexto, muitas trocas com os colegas que participaram, cases de sucesso. Todas as informações contribuíram bastante para essa construção de tudo que se refere ao tema de voluntariado”, garante.

A professora coordenadora de Pós-graduação na Uninter, Thais Marion, vive o voluntariado também fora da instituição, com atuação em diversas áreas. No entanto, diz que nem sempre os voluntários possuem o conhecimento formal, de todo o processo organizado.

“É interessante entendermos os porquês de tantos documentos que às vezes precisamos preencher, de tantas informações que precisam ser prestadas, a importância disso. E também o papel social do voluntariado (…) Partindo do princípio de que temos um problema social e de que esse problema social não é só dos nossos governantes do Estado, mas que todos nós podemos nos mobilizar em favor, vejo que é de grande importância para todas as organizações se moverem em favor de promover ações de voluntariados internamente e externamente”, salienta a docente.

Eduardo Ramires é fundador da Brother, uma empresa de impacto social, e também pôde participar do curso. Para o profissional, a formação foi “uma oportunidade muito rica” para conhecer como tudo acontece na prática do voluntariado empresarial.

“Foi muito legal como aprendizado e troca de experiências, foi um show. O voluntário é o oxigênio da OSC [organização da sociedade civil]. Ele é quem oxigena, traz mais contatos, mais pessoas. Eu acho que uma organização social sem voluntariado… falta aquela alma na equipe, que traz a ação civil. Acho que é aquilo que foi muito falado do voluntariado cidadão, de como hoje as OSCs podem viabilizar a sua atuação. Eu não vejo muito como fazer isso sem voluntário”, conclui.

Para mais informações sobre o programa Educação de Impacto e Propósito e ficar por dentro dos lançamentos dos futuros cursos, basta ficar atento à página do IBGPEX no Instagram: @ibgpex.

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Autor: Nayara Rosolen - Analista de Comunicação
Edição: Larissa Drabeski
Créditos do Fotógrafo: Nayara Rosolen


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