O papel essencial do economista na interpretação e transformação da sociedade

Autor: *Marcos José Valle

No dia 13 de agosto, celebra-se o Dia do Economista, uma data que nos convida a refletir sobre a importância dessa profissão, que vai além da mera análise de mercados e números. O economista exerce um papel crucial na compreensão e interpretação dos fenômenos econômicos, oferecendo orientações que impactam tanto empresas quanto cidadãos, ajudando-os a tomar decisões mais seguras e informadas. 

Apesar de ser uma profissão amplamente reconhecida, a atuação do economista nem sempre é evidente para o público em geral, especialmente quando comparada a profissionais como administradores ou contadores, cujas funções são mais visíveis no cotidiano das empresas. Os economistas, muitas vezes, estão envolvidos em departamentos de Pesquisa e Desenvolvimento (P&D), focados na construção de cenários econômicos, na tomada de decisões estratégicas de longo prazo e na análise de impactos de curto prazo. Essas atividades, por vezes, permanecem nos bastidores, mas são fundamentais para o sucesso de organizações e políticas públicas. 

O diferencial do economista reside na sua capacidade de avaliar variáveis econômicas complexas, que afetam diretamente a produção de bens e serviços, decisões políticas e relações internacionais. Baseando-se em modelos matemáticos rigorosos e princípios universais, os economistas conseguem prever e explicar as dinâmicas dos sistemas de trocas, oferecendo insights valiosos para a sociedade. Isso explica por que muitos economistas ocupam cargos de destaque, como a presidência do Banco Central, ministérios e posições-chave em bancos e instituições financeiras. 

Um ponto notável é a permanência da formação em Ciências Econômicas como uma escolha relevante, mesmo diante das inovações tecnológicas que têm substituído diversas profissões. Em um cenário onde algoritmos e Inteligência Artificial estão reconfigurando o mercado de trabalho, os economistas continuam a se destacar pela sua capacidade de interpretar a realidade econômica de maneira profunda e oferecer soluções estratégicas que, muitas vezes, determinam os rumos de empresas e governos. 

A função social do economista é, portanto, um aspecto central de sua atuação. Ao interpretar a economia de forma ampla, ele não apenas auxilia na prosperidade financeira, mas também contribui para o desenvolvimento social, equacionando as necessidades do mercado com as dinâmicas da vida em sociedade.

Escolher o curso de Ciências Econômicas, seja como formação inicial ou complementar, é uma decisão que transcende a busca por um entendimento técnico do mercado financeiro. Trata-se de uma formação dinâmica que oferece uma visão crítica e abrangente das interações econômicas, políticas e sociais, capacitando o profissional a atuar em um mundo cada vez mais complexo e interconectado. 

*Marcos José Valle, economista Professor do curso de Ciências Econômicas da Uninter. Graduado em Ciências Econômicas. Mestre em Sociologia e doutor em educação.

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Créditos do Fotógrafo: Pexels


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