Gestor do polo de Itaboraí se prepara para caminhada de mil quilômetros

Autor: Igor Carvalho Horbach - estagiário de jornalismo

Em um estudo publicado na Universidade de Havard, especialistas afirmaram que ficar sentado é mais prejudicial do que fumar. A lista de melhorias na saúde e longevidade são inúmeras. Assim, com o intuito de descobrir em seu próprio corpo os efeitos dela, após já conhecer os impactos da corrida, o maratonista Cleberton Souza se prepara para caminhar por mil quilômetros.  

Além de esportista, Souza é gestor do polo de Itaboraí (RJ), e já completou 5 mil km de corrida na 15º Festival Internacional de Ultramaratona em 2020. Agora se prepara para superar um novo desafio pessoal: a maratona de mil quilômetros em caminhada. Com espírito esportivo fazendo parte de seu gene, Souza iniciou sua trajetória nas corridas em 2010, quando se apaixonou pela modalidade e a cada ano, bateu um novo recorde.  

Ele não só participou da maior corrida do mundo, como ficou em terceiro lugar. Atrás apenas de atletas da Romênia e Polônia. Com isso, em 2020, Souza lançou o livro “5 mil quilômetros ao deus desconhecido”, que reúne relatos pessoas e dicas para quem deseja se tornar um multimaratonista. Este foi o segundo livro do atleta sobre a modalidade esportiva. 

“A corrida é algo viciante […] Ao final da primeira prova, a pessoa já viciou naquilo ali”, comenta o atleta. “A gente costuma dizer que a corrida é um esporte muito democrático. Qualquer um pode participar, mesmo sem recursos financeiros.” 

Durante a maratona de 2020, Cleberton sofreu uma lesão que o impediu de continuar correndo o mínimo de 84km por dia para que concluísse a prova entre os primeiros. Sem vontade alguma de desistir, o atleta continuou a percorreu o trajeto caminhando. 

“Eu sempre caminhei rápido […] Quando me lesionei, mesmo andando eu estava conseguindo fazer a quilometragem que eu precisava de fazer diariamente que eram o mínimo de 84 km e eu fiquei ali 81, no outro de 82 depois de 83. Eu fui subindo nos cinco dias e me despertou também esse interesse de descobrir qual é o real poder da caminhada.” 

Assim, despertou nele sua vontade de investigar a fundo se corredores e caminhantes estariam no mesmo lugar de competidores. “Eu tenho uma teoria eu acredito que em uma corrida […] quem anda e quem corre disputa de igual para igual então eu vou ver se essa teoria minha está correta”. 

Sobre a rotina de preparação, o atleta diz não ser nenhum exemplo, mas que a dedicação faz uma grande diferença. “Eu definitivamente não sou o melhor exemplo quando se trata de treinos […] mas atualmente eu tenho treinado bastante para o meu próximo desafio, porque é algo completamente diferente do que eu vinha fazendo e tenho me esforçado para conseguir treinar de 3 a 4 vezes por semana e eu divido esses treinos uma parte na parte da manhã e outra parte do treino à noite”. 

No momento, Cleberton se prepara para a maratona de mil quilômetros a pé, que terá início no dia 19 de setembro, onde espera superar seu próprio recorde. Em 2021, o Uninter Notícias contou um pouco mais sobre a história do maratonista, durante o lançamento de seu livro. Confira aqui.  

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Autor: Igor Carvalho Horbach - estagiário de jornalismo
Edição: Larissa Drabeski


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