Pesquisa aborda a popularização da aromaterapia na promoção da saúde
Autor: Pedro Henrique Milano Calandreli - estagiário de jornalismo
A aromaterapia, também conhecida como terapia com óleos essenciais, é um método de tratamento que consiste na utilização de óleos extraídos de flores e plantas aromáticas no intuito de promover uma maior saúde e harmonia entre corpo, mente e espírito. São comumente utilizados para tratamentos de ansiedade, insônia, dores musculares, convulsões, entre outros.
A técnica tem se popularizado nos últimos anos. A adoção dessa terapia por pacientes foi tema de pesquisa do artigo Aromaterapia como prática integrativa: a popularização do uso de óleos essenciais na promoção de saúde, desenvolvido por Renato Silveira dos Reis. A pesquisa foi publicada na Revista Brasileira de Práticas Integrativas e Complementares em Saúde, que faz parte das publicações científicas da Uninter.
O objetivo foi compreender como se dá a popularização desta terapia. Para isso, foram entrevistados 96 pacientes que são clientes de uma mesma farmácia de manipulação, respondendo um questionário sobre o uso da aromaterapia no período de 2019 a 2020. Ao todo, 62 mulheres e 34 homens participaram, com idades variando entre 18 e 51 anos e escolaridades indo do ensino fundamental à pós-graduação.
Em relação à apresentação dos óleos essenciais, 49% dos entrevistados tomaram conhecimento através da indicação de um farmacêutico, 21,9% através de mídias digitais, 17,7% em plataformas de busca e 11,45% por indicação de amigos ou parentes. Já a motivação para iniciar a terapia, 43 entrevistados responderam que começaram a utilizar óleos essenciais para tratar questões de ansiedade, 19 para depressão, 12 para relaxamento, 11 para fins cosméticos, três para tratar inflamações e oito por outros motivos.
Quanto à escolha do óleo essencial a ser utilizado, 56,25% responderam que a escolha foi tomada por prescrição farmacêutica, 21,9% por escolha pessoal, 18,7% por terceiros e 3,12% por prescrição médica. O uso da aromaterapia por via tópica (aplicação na pele) é a mais utilizada pelos entrevistados, representando 67,7%. Já o uso por meio da inalação é feito por 36,45%.
Nenhum dos 96 entrevistados relatou qualquer tipo de sintoma causado pela aromaterapia, seja dores de cabeça, enjoo, vômitos, coriza ou outros. Cerca de 82,29% dos entrevistados responderam melhoras nos sintomas com a terapia, com 17,7% dizendo que não obtiveram êxito. Aqueles que obtiveram êxito relataram melhorias logo no primeiro mês de tratamento. Além disso, todos os participantes da pesquisa recomendaram o uso da aromaterapia, por sua melhoria na saúde física e emocional, além de considerá-la economicamente acessível.
Autor: Pedro Henrique Milano Calandreli - estagiário de jornalismoEdição: Larissa Drabeski
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