Capacitação: aumenta o número de doutores na equipe docente do UNINTER

(Equipe de comunicação: mais doutores à vista)

Os cursos de Jornalismo e Publicidade e Propaganda do UNINTER estão em franco desenvolvimento, a contar pela sua equipe de professores. Somente nesse começo de semestre, foram duas defesas de mestrado e uma de doutorado, encerrando de dois a quatro anos de pesquisa intensiva. A equipe, que reúne aproximadamente 25 professores, tem quatro doutores formados, cinco doutorandos e praticamente todo o restante com título de mestre.

Dentre os que defenderam o trabalho neste semestre está a professora publicitária Ana Heck, no dia 24 de fevereiro, e o professor designer Juliano Bodão, dia 26 de fevereiro. Para Ana, que estudou a televisão como instrumento da educomunicação, o caminho está só começando. “Sabe-se que nada está completamente dito, ainda há muito que falar e pesquisar”. Já Bodão foi convidado para encaminhar a sua pesquisa ao nível de doutorado. “Na banca de mestrado na UFPR, os avaliadores sugeriram que eu desse continuidade às investigações sobre esse novo conceito do Design de Integração, que reúne duas ou mais áreas de conhecimento. Por exemplo: usei conceitos do design, das engenharias e da sustentabilidade para criar um produto novo”.

A coordenadora de Jornalismo, Nivea Bona, avalia o doutorado defendido em 14 de março como uma caminhada necessária complementar para quem quer continuar na docência.  “Ser professor é ter a eterna esperança de mudar o mundo. Outra forma de fazer isso é por meio da pesquisa, das descobertas de novas maneiras de fazer e viver melhor”. Entre os professores que estão desenvolvendo suas pesquisas em nível de doutorado estão: Adriana Baggio, que está estudando por meio da semiótica os anúncios publicitários de revistas; Máira Nunes, que investiga Cibercultura e teoria Queer, Patrick Diener, que pesquisa a criação da memória ligada a filmes documentais do holocausto nazista, e o coordenador do curso de Publicidade e Propaganda, Paulo Negri, que estuda a linguagem televisiva das vinhetas de novela.

As experiências são variadas. Máira explica que a mudança da História (sua área original) para a Comunicação “ampliou o repertório teórico e tem permitido relacionar diferentes conhecimentos adquiridos ao longo da formação, além da partilha com os alunos que se interessam pela pesquisa”.  Patrick enxerga sua trajetória como um olhar para dentro com o pensamento fora.  “Mesmo que o objeto de estudo esteja “lá fora”, o doutorado exige que conclusões inéditas sejam trazidas pelo pesquisador. Acredito que estas conclusões são alcançadas juntando o conteúdo que o doutorando já traz consigo, mais o que descobre durante a jornada do stricto sensu”, dia. Já para Adriana o crescimento profissional é ponto de destaque, pois ela se vê como uma professora melhor, “com mais habilidade para auxiliar o aluno na construção do conhecimento”. Como fez parte do seu estudo fora do Brasil, com o apoio da instituição, entende que “a divulgação do nosso trabalho e de nossas pesquisas contribui para a imagem de excelência do grupo na sociedade e na área educacional”, completa.

Neste início de ano ainda, outro professor da comunicação, o jornalista Luís Otávio Dias foi selecionado para o doutorado em Educação da Universidade Federal do Paraná (UFPR). Seu projeto abrange o ensino do jornalismo no Estado do Paraná.

 

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