O futuro das profissões e o desafio da capacitação

Autor: Elizabeth Sinnott (*)

Interessante quando as pessoas questionam sobre o futuro das profissões! Muitas vezes, percebo que essas mudanças não estão especificamente relacionadas às profissões, e sim sobre como estão as pessoas diante de tudo isso. Ou melhor: nesse momento, o que você está fazendo para atingir os seus objetivos e entregar o melhor para você ou onde estiver inserido? De que forma você está se preparando e adaptando o seu talento, o seu propósito para o cenário atual, tanto pessoal como profissional?

Quando falamos de propósito, ele não está necessariamente conectado a uma atividade profissional, mas também ao que deseja e sente mais satisfação em realizar na vida. Mas por que estamos falando disso tudo antes de falar do futuro do trabalho? Porque já percebemos que algumas profissões estão crescendo muito, sendo as mais conectadas à inteligência artificial. Segundo o Fórum Econômico Mundial e a Fundação Dom Cabral, muitas profissões irão desaparecer e tantas outras terão uma demanda maior do que se tem hoje. Esse futuro é muito próximo: segundo as fontes citadas, em torno de quatro anos estaremos diante dessa adversidade.

As profissões que criam tecnologias, segurança da informação, big data, energia renovável, professores técnicos e universitários entre outros, terão urgência em atender às necessidades do cenário atual. Entretanto, acredito que o mais importante diante disso é você cada vez mais ampliar a sua percepção sobre si, sobre onde e como você está. Perceber tudo isso vai facilitar que você busque adaptar suas habilidades, competências e talento, conforme as tarefas e demandas diferenciadas presentes.

Falamos de alguns aspectos fundamentais que precisamos considerar antes de entrar em “pânico” em relação às profissões que irão desaparecer ou aparecer! Considero que o investimento que faz em si e no seu autodesenvolvimento vai favorecer a identificar, cada vez mais, o que te traz mais brilho nos olhos ao realizar algo em sua vida. Por que isso? Porque, com isso, você terá maior capacidade de mudar diante do que vai ser apresentado. Porém, quando falamos de mudanças constantes, significa estar em processo de evolução!

É importante que você entenda que o maior significado é desenvolver suas competências técnicas cada vez mais por meio de qualificações e formações. Que você possa com isso, inclusive, escolher onde você quer trabalhar.

Nesse mundo de constantes mudanças, para que se possa entregar com uma qualidade diferenciada, é necessário também desenvolver competências comportamentais, desenvolver com frequência a habilidade de comunicação, relacionamento interpessoal, gestão de conflitos, flexibilidade, adaptação, criatividade, empatia, visão sistêmica, inteligência emocional, entre outras que serão o seu maior diferencial diante desse cenário. Por quê? Porque você terá maior clareza das demandas e, com isso, maior capacidade sobre as decisões. Por consequência, os resultados serão mais assertivos.

A sua condição comportamental desenvolvida te traz maior maturidade e autonomia, impactando positivamente o ambiente profissional e pessoal no qual estiver inserido. Compreendo que quanto mais as pessoas perceberem as suas potências e investirem nelas, mais irão conquistar as melhores oportunidades com aderência ao que mais desejam realizar, mesmo que o cenário presente esteja com as atividades modificadas.

E você? Está investindo de que forma nas suas competências técnicas (hard skills) e competências comportamentais (soft skills)? Pense nisso e coloque em ação o que mais te entusiasma!

* Elizabeth Sinnott é professora da Escola Superior de Gestão, Comunicação e Negócios do Centro Universitário Internacional Uninter.

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Autor: Elizabeth Sinnott (*)
Créditos do Fotógrafo: KiqueBG/Pixabay e Rodrigo Leal


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