Nova lei torna extensão curricular obrigatória em todos os cursos do Brasil

Autor: Gustavo Henrique Leal - Estagiário de Jornalismo

Você sabe o que é um curso de extensão? Se você já fez algum curso superior, muito provavelmente também ouviu falar dos cursos de extensão, disponibilizados pela própria instituição na qual você cursa ou por alguma outra plataforma digital. Esses cursos são atividades que não são muito trabalhadas e aprofundadas nas graduações, e assim surgem como extensões para você adquirir mais conhecimento dentro de determinada área. Anteriormente esses cursos não eram obrigatórios para o estudante, porém hoje isso mudou com a chegada de uma nova lei.

A necessidade de extensão entra na Lei 13.005 de 2014, e a meta extensionista foi adiada por causa da pandemia de Covid-19 até 2023. “Não importa se você está fazendo Medicina, História, Geografia, Engenharia ou Administração. Em qualquer um desses cursos, vai ter extensão como atividade obrigatória daqui para frente. Essa não é uma lei que é para todo o ensino superior, e não é só da Uninter, mas em todas as instituições de ensino superior do Brasil”, explica o diretor da Escola Superior de Gestão, Comunicação e Negócios (ESGCN) da Uninter, Elton Ivan Schneider.

Sendo assim, o que mudou em geral com a lei é que os alunos deverão planejar suas atividades de extensão durante suas graduações, fazendo atividades que estejam de acordo com seu perfil e curso superior. As extensões agora farão parte da matriz curricular das instituições, virando uma disciplina, tendo horários, professores e um sistema de avaliação. Outra mudança é que o peso dessa nova disciplina deve valer 10% da carga horária da graduação cursada. Se o curso tiver 4 mil horas, por exemplo, serão 400 horas de extensão e essas atividades podem ser programas, projetos, oficinas eventos e prestação de serviços.

Como vai ser na ESGCN?

A escola superior realizou uma transmissão em 28 de abril de 2023 para explicar como vai funcionar a nova lei de curricularização das atividades de extensão. Segundo Schneider, a ESGCN vai trabalhar com as extensões normalmente, seguindo a regra de que cada graduação vai ter uma extensão voltada para aquele curso e para aquela profissão. O centro universitário também oportunizará aos alunos temas de importância para o futuro, como empreendedorismo e novas ideias de negócio, visando também promover o desenvolvimento sustentável.

A ESGCN vai focar também em desenvolvimento de competências digitais, ensinando os alunos a usarem corretamente as ferramentas digitais com coerência e ética, trabalhando também o desenvolvimento de soft skills, que são as habilidades de relacionamento no trabalho. Tudo isso deve estar presente dentro das extensões da escola superior da instituição, contando também com o respeito às diversidades e o ensino sobre a resiliência na profissão, muito importantes no mercado de trabalho.

A live segue disponível neste link.

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Autor: Gustavo Henrique Leal - Estagiário de Jornalismo
Edição: Arthur Salles - Assistente de Comunicação Acadêmica
Créditos do Fotógrafo: Armin Rimoldi/Pexels


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