Ótica humanizada e responsabilidade socioambiental levam Bacharelado em Física à conceito máximo

Para além do físico-pesquisador e do trabalho desempenhado em indústrias, os profissionais que se formam no bacharelado em Física têm condições de aplicar os conhecimentos em diferentes ramos, a partir de uma ótica humanizada e com responsabilidade socioambiental. Esse foi um dos principais motivos que levaram o curso da Uninter à nota 5 de avaliação, conceito máximo do Ministério da Educação (MEC).

Uma das especialidades da profissão em ascensão é a Física Médica, que tem como principais grandes áreas a Medicina Nuclear, o Radiodiagnóstico e a Radioterapia. Caminho escolhido por Camila Marmitt, egressa da Uninter, que atualmente é física médica no Hospital Mário Kroeff, no Rio de Janeiro (RJ).

Camila é natural de Concórdia (SC) e a primeira graduação que iniciou foi licenciatura em Física no Instituto Federal Catarinense, mas desistiu dois anos depois, pois percebeu que gostaria de atuar na prática e não apenas dar aulas. Ingressou para o curso de Tecnologia em Radiologia em Blumenau (SC) e assim “conheceu e se apaixonou” pela radioterapia.

Ao encontrar um caminho para trilhar, a profissional começou a se aperfeiçoar na área. Fez residência em Dosimetrista em Curitiba (PR) e teve a oportunidade atuar na área em São Paulo (SP). Como o curso de Física Médica ainda não existe na educação a distância (EAD), Camila optou por outro caminho, o bacharelado em Física da Uninter, no polo de apoio presencial (PAP) em Tatuapé, que iniciou em fevereiro de 2019.

“Como já trabalhava e não tinha tanto tempo para cumprir carga horária presencial, foi a solução para fazer uma nova graduação sem sacrificar tanto o meu tempo, podendo estudar aos finais de semana. O bacharel em Física é aceito para atuar na área da Radioterapia, porém os profissionais precisam buscar o aperfeiçoamento para conseguir a titulação de especialista em física médica, que será meu próximo passo”, conta.

A escolha pela instituição se deu pela “ótima avaliação”, além da “praticidade e qualidade das aulas EAD”, segundo Camila.

Uma graduação de excelência

A coordenadora da graduação, Flavia Sucheck, afirma que o desempenho do curso se dá graças a dedicação de todos os colaboradores, o que certamente foi fundamental nesse processo. Alguns dos diferenciais apontados pelos avaliadores foram a formação de um profissional completo, a infraestrutura com um robusto e moderno arsenal tecnológico e a capacidade dos professores de dialogar temáticas de importância social com conteúdos de Física.

“Por trás de todos os conceitos avaliados pelo MEC, há muito trabalho envolvido em diferentes setores da Uninter. Para mim, é uma honra saber que estamos no caminho certo, formando pesquisadores em Física, profissionais que poderão aplicar o conhecimento em diferentes ramos. Estou feliz e orgulhosa ao recebermos nota máxima em nossa avaliação”, salienta Flavia.

Camila diz que, como egressa, esse reconhecimento não é importante só para a instituição, mas também para os estudantes, pois reconhece a qualidade do curso e cumpre todos os requisitos de ensino, aprendizagem e parte técnica experimental. “Ter essa classificação no diploma, com certeza agrega peso no currículo”, garante.

A coordenadora ressalta que, além de aulas teóricas de qualidade, o curso da Uninter fornece livros, laboratórios de experimentos práticos, laboratório virtual, atendimento ao estudante em diferentes formas e acompanhamento de docentes especialistas, mestres e doutores.

“Tive suporte durante todo o curso. Sempre que necessário, tive resposta dos professores e auxílio em questões administrativas com rapidez e eficiência. A parte prática através do laboratório portátil foi excelente, pois além de desenvolver as atividades propostas, o laboratório ficou comigo e ainda posso praticar quando necessário. Gostei muito também de receber livros de forma física, pois se torna um material a mais de leitura e estudo. O fato de as aulas serem gravadas é maravilhoso, pois podemos rever quantas vezes necessário, pausar e reassistir trechos quando quiser, o que no presencial não é viável”, afirma Camila.

A física médica explica que os conhecimentos da graduação se aplicam no dia a dia já no simples fato de estimular o raciocínio lógico, o que “faz toda a diferença”. Também salienta o fato de o curso ser composto de matérias interdisciplinares, o que “muitas vezes não é dado a devida importância”.

“Na minha profissão, trabalho com equipe multidisciplinar, e temos que estar aptos muitas vezes a gerir e conviver com estes profissionais, entendendo a importância e função de cada um no fluxo de trabalho”, explica.

Camila pontua que o fato de a Uninter possuir polos espalhados por todo o Brasil foi um diferencial nos momentos em que a profissão exigiu mudanças. Em 2021, ela voltou para Curitiba (PR) , pois recebeu uma proposta de trabalho no departamento de física médica no Hospital Erasto Gaertner como dosimetrista e transferiu a matrícula para o PAP Uberaba.

“Sempre fui muito bem atendida pela equipe presencial e quando iniciou a pandemia em 2020, as instruções e atendimento continuaram excelentes, mesmo que de forma 100% online. Toda a transição foi tranquila e sem causar nenhum atraso nas matérias e prazos para a minha formação, sem burocracia”, garante.

Ao se formar, logo surgiu a oportunidade de se mudar e trabalhar no Rio de Janeiro, agora no cargo de física médica, com um salário quase três vezes maior.

Camila diz que “de fato não tinha dúvidas quanto à nota do MEC, pois a instituição é muito séria e a qualidade das aulas e da plataforma são excelentes. Obrigada, Uninter!”.

A egressa também contou sobre a experiência no curso e na profissão no programa Competências e Empregabilidade.

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Autor: Nayara Rosolen - Jornalista
Edição: Larissa Drabeski