Polo de São José do Cedro apoia seminário de prevenção às deficiências
Autor: Izadora Alves Lopes - estagiária de jornalismoO Transtorno do Espectro Autista (TEA) é sobre a desordem no desenvolvimento neurológico, que pode ser identificado desde o nascimento até a primeira infância. Cada criança pode apresentar sintomas em intensidades diferentes.
Pessoas com o espectro autista podem demonstrar alguns sintomas, tais como: dificuldade de comunicação e interação social, padrões repetitivos ou movimentos contínuos. Interesses fixos e até hipersensibilidade à estímulos sensoriais. Cada pessoa que convive com o TEA sente o processo de forma particular. No entanto, para que a seja possível lidar com questões sociais no decorrer da vida, é necessário acompanhamento e acolhimento.
A fim de trazer para o debate a necessidade da prevenção de deficiências, o polo da Uninter em São José do Cedro (SC) realizou o 2º seminário Prevenção às Deficiências com o tema “Autismo e seus Desafios”, em parceria com a APAE, com a Prefeitura Municipal e TOT Clínica de Estimulação.
O evento gratuito foi realizado no dia 3 de setembro de 2022, contou com mais de 600 pessoas, que receberam certificação da extensão universitária pela parceria com a Uninter. Pais, professores, terapeutas e equipes de saúde participaram do evento que trouxe reflexões muito importantes à cerca do autismo.
“Eventos como estes são extremamente importantes para que a inclusão destas pessoas possa acontecer na prática. A cada dia mais crianças são diagnosticadas com TEA e, neste cenário, o papel do educador é realizar uma contribuição objetiva, onde os educadores possam realizar uma contribuição mais objetiva e de qualidade nas escolas regulares de ensino,” afirma a gestora do polo Andreia Perin.
Atualmente existe um programa específico sobre autismo. No dia mundial do autismo, o governo federal lançou o “TEAtivo” voltado para crianças e adolescentes do espectro. Este será desenvolvido pelo Ministério da Cidadania com a Secretaria Nacional do Paradesporto, com a finalidade de promover acessibilidade para lazer e atividades físicas de crianças e adolescentes de 5 até 18 anos.
Ainda que não haja tratamento específico e soluções comprovadas, estão sendo feitos estudos baseados na predisposição genética, analisando possíveis mutações que ocorrem no desenvolvimento na gestação. É necessário um acompanhamento multidisciplinar para amenizar as dificuldades relacionadas ao TEA. É importante lembrar que, neste processo, a base familiar deve também buscar a compreensão sobre o tema e quais possíveis alternativas para trazer uma vida de qualidade ao portador.
Autor: Izadora Alves Lopes - estagiária de jornalismoEdição: Larissa Drabeski