Professor da Uninter é nomeado membro honorário de conselho de detetives particulares
Autor: Gustavo Henrique Leal - Estagiário de JornalismoO professor e tutor do curso de Investigação Profissional da Uninter, Valdilson Aparecido Lopes, ganhou o certificado de membro honorário do Conselho dos Detetives Particulares do Estado de São Paulo (Condesp), entidade que representa os denominados detetives de iniciativa privada, e que atualmente conta com cerca de 4 mil detetives espalhados por todo o Brasil.
O título de membro honorário do Condesp, entregue ao professor em maio deste ano, tem o objetivo de ressaltar algumas personalidades ou representantes de instituições que contribuíram com a profissão, destacando o trabalho dos detetives profissionais e das ações do conselho. Em 2017, a atividade de detetive particular foi reconhecida pelo governo federal e passou a ser considerada uma profissão. No mesmo ano, a Uninter lançou a graduação de Investigação Profissional, com duração de 2 anos, propondo formar profissionais que atuem em um plano geral de investigações, tendo também nota máxima do Ministério da Educação (MEC).
A atividade de detetive ou investigador profissional se destaca nas cidades grandes, com profissionais independentes ou junto a empresas. Em cidades com menos de 500 mil habitantes, a profissão é vista como um hobby ou um tipo de complementação de renda.
O secretário-geral do Condesp, André Luis da Silva, falou sobre a graduação da Uninter. “O curso é a garantia de que teremos no futuro a elevação do prestígio da profissão no Brasil pela natural renovação do mercado que gradativamente terá profissionais com formação tecnológica e, consequentemente, com uma atuação mais técnica e qualificada que dará respaldo ao desenvolvimento prático na profissão”, diz.
Mercado e perfil
Segundo Valdilson, o mercado é bastante amplo, pois hoje o detetive profissional atua em várias áreas, como empresarial, conjugal, em desaparecimentos, investigação de fraudes, investigação de natureza jurídica, indústrias e comércio. O profissional, no entanto, está sempre ligado com áreas operacionais e áreas de inteligência. Já o perfil de um detetive pode ser baseado em profissional focado e centrado, mas quem ao longo do tempo, se desenvolve para lidar com situações e suspeitas a pedido de seus contratantes, executando campanas, perseguições e outras técnicas investigativas de campo, registrando informações relevantes por meio escrito e audiovisual.
A Classificação Brasileira de Ocupações (CBO) fornece algumas competências necessárias para exercer a profissão e são elas:
- Manter ética profissional
- Agir discretamente
- Agir com civilidade e respeito
- Agir com bom senso
- Trabalhar em equipe
- Demonstrar capacidade visual
- Manter boa apresentação
- Demonstrar paciência
- Dirigir viaturas de forma ofensiva e defensiva
- Demonstrar perspicácia
- Demonstrar coragem
- Manejar armas
- Capacitar-se fisicamente
- Manter-se atualizado
- Aperfeiçoar técnicas de papiloscopia (identificação humana pelas digitais)
- Ensinar técnicas de papiloscopia
- Operar aparelhos óticos e de tratamento digital de imagens
Edição: Arthur Salles - Assistente de Comunicação Acadêmica
Créditos do Fotógrafo: Acervo pessoal