2º Congresso das Exatas discute as tecnologias digitais na área

Autor: Nayara Rosolen - Jornalista

Congressos são momentos importantes de discussão para estudantes e profissionais que buscam atualização e amadurecimento sobre as pesquisas e fenômenos estudados. Pensando nisso, a área de Exatas da Escola Superior de Educação (ESE) da Uninter, realizou o 2º Congresso das Exatas, no dia 30 de maio de 2022.

Este ano, o tema em debate foram as “Tecnologias digitais para Matemática, Física e Química”. O evento iniciou às 15h, com abertura realizada pela coordenadora da área, Flávia Sucheck, pela diretora da ESE, Dinamara Machado, e pelo pró-reitor de graduação da Uninter, Rodrigo Berté. O momento contou ainda com a participação de professores dos cursos de Matemática, Física e Química da instituição.

“O nosso grupo de pesquisa, nosso estágio na modalidade de iniciação científica e os monitores dos nossos cursos atuam e fazem pesquisa justamente na área de tecnologias digitais. Tanto na licenciatura, que pesquisa tecnologias para aprimorar e modificar os processos de ensino aprendizagem na sala de aula, como para os bacharéis, que pesquisam como a tecnologia pode ser inserida na indústria”, explicou a coordenadora Flávia.

Berté salientou a importância do congresso para que os profissionais possam se atualizar e compreender o contexto dos avanços na área. “Esses momentos e movimentos são importantes para a academia quando falamos que toda a universidade, todas as áreas do conhecimento devem trabalhar o ensino, a pesquisa e a extensão. O congresso acontece justamente quando vamos buscar uma atualização, entender um determinado fenômeno”, concluiu o pró-reitor de graduação.

As apresentações foram realizadas virtualmente para estudantes, professores, pesquisadores e toda a comunidade interessada na temática. Dinamara afirmou que “aprender não ocupa espaço nessa sala de aula do tamanho do mundo”. É possível extrapolar o muro digital para todas as pessoas. A diretora ainda pontuou que o tripé formado pelo ensino, pesquisa e extensão permite a chegada do conhecimento produzido na universidade para a comunidade.

“É esse respeito pela pesquisa que nos faz estar aqui, comprometidos em fazer com que a ciência seja discutida, realizada diariamente e, principalmente, refletida (…) O importante é que nós todos precisamos constantemente saber que é a partir da educação, do processo da ciência, que vamos buscar sempre a cidadania. Não só participar de um país melhor, com uma busca pela equidade e qualidade em todos os processos, mas vamos exercer a nossa cidadania”, finalizou a diretora da ESE.

Os diferentes usos das tecnologias digitais

A primeira palestra, que aconteceu na mesma tarde, foi realizada pela professora Stephanie Díaz Urdaneta, mestre em Educação em Ciências e Matemática pela Universidade Federal do Paraná (UFPR), que abordou O uso do modelo TPACK (Technological Pedagogical And Content Knowledge ou Conhecimento Tecnológico Pedagógico do Conteúdo em português) nos processos de ensino. A profissional buscou aprofundar o tema a partir do uso do software Geogebra.

O psicólogo e professor João Mário Cubas, doutor em Tecnologia em Saúde pela PUC-PR, deu início às apresentações da noite, com o tema Uso de tecnologias digitais em processos de pesquisa. Na oportunidade, apresentou possibilidades do uso de diferentes ferramentas que podem otimizar a coleta e análise dos dados de uma investigação.

Para finalizar, o Pensamento computacional foi assunto apresentado pelo professor Sérgio Crespo, doutor em Informática pela PUC-RJ e coordenador do programa de doutorado em Ciência, Tecnologia e Inclusão da Universidade Federal Fluminense (UFF). Sérgio diz que a indústria, de modo geral, sente falta de profissionais que tenham fluência tecnológica e os setores educacionais têm buscado repensar os seus modelos de formação.

As palestras contaram com apresentação da coordenadora Flávia e da professora Ana Paula Elias, que também fez a mediação das interações recebidas pelo chat. Mais de 1,6 mil pessoas acompanharam o evento por meio do canal do Youtube da ESE. O primeiro e segundo blocos seguem disponíveis para livre acesso.

Incorporar HTML não disponível.
Autor: Nayara Rosolen - Jornalista
Edição: Larissa Drabeski


Deixe uma resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *