Luiz Otávio descobriu que estudar, além de alimentar a mente, pode curar o corpo

Autor: Nivaldo Wanderlei dos Santos Júnior - Estudante de Jornalismo

Quem hoje vê Luiz Otávio de Souza, egresso do curso de Teologia da Uninter, nem imagina que há pouco tempo ele estava numa cadeira de rodas, com parte do corpo paralisado devido a uma doença grave.

Para Luiz, o estudo foi parte fundamental no tratamento da doença. “Eu fui diagnosticado com Neuropatia Diabética no segundo ano da graduação, e fui orientado a me afastar de todas atividades. Mas não saí da faculdade, que foi fundamental para que minha cabeça não parasse, o que contribuiu com o tratamento. O médico chegou até a dizer que era para eu me conformar, para passear, viajar, pois era irreversível”, afirma.

A família de Luiz Otávio, ouvindo as recomendações médicas, queria que ele trancasse o curso para focar no seu tratamento. “Tive um pouco de problema com a família porque achavam que eu estava me esforçando demais. Mas aí tive uma grata surpresa. Meu filho viu todo meu empenho e até se matriculou no curso de Teologia na Uninter também”.

Há 22 anos Luiz Otávio trabalha voluntariamente com jovens usuários de drogas e decidiu fazer a faculdade para transformar sua vocação em profissão. “Estava há muito tempo sem estudar, sabia que ia depender de livros e orientação. Tudo isso foi suprido pelos tutores do polo. Concluí o TCC e hoje sou formado em Teologia”.

A orientadora educacional do polo da Uninter em Campo Grande (MS), Izabela Cristina, foi uma das profissionais que ofereceu todo suporte necessário. “Quando a doença chegou, foi assustador. Ele falou que mesmo assim não ia trancar o curso. O aluno vinha aqui de andador para fazer as atividades. Às vezes alguém tinha que ajudar a empurrar o pé para ele se locomover, pois não respondia aos movimentos. A gente lia as atividades e ele, excepcional como sempre, ia muito bem”.

Emocionada, Izabela conta que esse exemplo de superação vai ficar guardado para sempre na memória. “Hoje eu vejo ele vindo aqui sozinho, sem muletas, sem cadeira de rodas, é uma satisfação. Sou muito grata de ter conhecido, presenciado, vivido esse momento com seu Luiz Otávio. É um presente tê-lo como aluno aqui do polo Uninter Campo Grande”.

Cheio de disposição e com uma vida profissional pela frente, Luiz Otávio pretende agora fazer pós-graduação e seguir estudando sempre.

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Autor: Nivaldo Wanderlei dos Santos Júnior - Estudante de Jornalismo
Edição: Larissa Drabeski
Revisão Textual: Jeferson Ferro


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