No curso de Educação Física, as atividades práticas não podem parar
Autor: Leonardo Túlio Rodrigues - Estagiário de JornalismoEntre as várias mudanças de rotina causadas pela pandemia, a realização de exercícios físicos está entre as que mais foram prejudicadas. Praticantes regulares de esportes se viram distanciados das quadras, campos e academias. Quanto aos que fazem disso uma atividade profissional, seja nos esportes competitivos ou no estudo universitário, a prática recorrente é de suma importância para o desenvolvimento do indivíduo.
O curso de Educação Física da Uninter, nas modalidades licenciatura e bacharelado, oferece regularmente aulas práticas aos estudantes, denominadas “aulas de campo”. Nessas aulas, os alunos vivenciam as atividades relacionadas com os conteúdos das disciplinas ofertadas.
Antes da pandemia, essas atividades eram organizadas pelos polos e realizadas em espaços públicos e academias parceiras. Mas nesse momento crítico, em que os espaços foram fechados, qual seria a melhor saída para manter as atividades?
“Todos os polos que se encontram em condições de realizar as aulas de campo de forma presencial realizam as práticas em ginásios, centros esportivos, quadras e outros espaços que oferecem condições físicas e de segurança aos alunos”, diz o coordenador do curso, Marcos Ruiz da Silva.
“Contudo, para garantir que nossos alunos contassem com as práticas corporais nesta fase, mesmo com as restrições devido à pandemia, a Uninter realizou aulas de forma remota. Assim, os alunos participaram efetivamente das atividades, mesmo estando em suas casas”, complementa.
Marcos conta que diversos alunos relataram que houve uma interação com familiares, que também participaram de algumas das práticas desenvolvidas nas aulas a distância. Para o estudante de Educação Física, praticar com outras pessoas é essencial para entender como realizar corretamente os movimentos.
A primeira aula prática deste mês foi sobre alongamento, aquecimento e ginástica, realizada no dia 13 de agosto. Ministrada pela professora Evelyne Correia e pelo professor Carlos Alberto, da Área de Linguagens Cultural e Corporal, a aula foi transmitida ao vivo e também teve a participação da professora Marina Aggio, de Curitiba, da aluna Silésia Silva, do polo de Itaúna (MG), e da orientadora Paula D’Avila, do polo de Bauru (SP).
Para os interessados em aproveitar esse tipo de prática, a próxima aula com transmissão ao vivo no AVA acontecerá no dia 27 de agosto, tendo início às 21 horas, com a temática “luta”. Para conferir as aulas anteriores, basta procurar na aba “Anteriores” do link “Ao Vivo”, no AVA.
Autor: Leonardo Túlio Rodrigues - Estagiário de JornalismoEdição: Mauri König
Revisão Textual: Jeferson Ferro