Curso de Ciências Biológicas inicia experimentos práticos interdisciplinares

A Zoologia (zoo = animais; logia = estudos) corresponde a uma das áreas mais antigas das Ciências Biológicas, área que nos remete a Aristóteles (384-322 a. C.), Lamarck (1744-1829), Darwin (1809-1882), Haeckel (1834-1919), dentre outros ilustres filósofos e pesquisadores; mas que também nos fascina simplesmente por contar um pouco da nossa história, uma vez que somos animais da classe Mammalia (Filo Chordata), ou dos nossos queridos pets, como os cães e gatos, com os quais compartilhamos uma história de mais de 10.000 anos.

No entanto, apesar de pensarmos em animais como organismos relativamente grandes e de arquitetura complexa, mais de 90% das espécies, correspondem a animais invertebrados distribuídos em diversos filos e que, em linhas gerais, não ultrapassam poucos centímetros.

Assim, na expectativa de trabalharmos com uma variedade de animais, apresentando um pouco das suas relações filogenéticas (de parentesco), relacionando às suas formas corporais ao ambiente de vida, a área de Geociências do Centro Universitário Internacional Uninter, realizou uma aula laboratorial interativa e ao vivo, na qual, haviam diferentes exemplares de animais vivos e fixados.

Para isso, as professoras do curso de Ciências Biológicas realizaram diferentes coletas, como por exemplo, de planárias (link do vídeo da coleta: https://www.youtube.com/watch?v=7NzZucESRNI), de animais do filo Platyhelminthes de vida livre, corpo vermiforme e dorsoventralmente achatado, ou mesmo das lesmas, moluscos, animais de corpo mole e que no caso desses exemplares, não apresentam concha. E que a sua coleta, gerou uma grande movimentação, contando com a ajuda da coordenadora da área, a professora Renata Garbossa. Vale ressaltar que nenhum animal sofreu maus-tratos durante a atividade prática. O polvo foi adquirido em uma peixaria e os espécimes vivos foram devolvidos aos seus habitats naturais.

Além desses animais, foram apresentados poríferos, esponjas do mar, cnidários (corais, anêmonas, caravelas portuguesas e águas-vivas), tênias (solitárias) de corpo dorsoventralmente achatado e diversos representantes do filo Mollusca, como o príncipe da noite, o Senhor Polvo, ou para os íntimos “Zé Polvinho”.

E, foi assim, em uma excelente noite de aula prática, que as professoras, com ajuda dos representes animais, puderam, por meio da exposição dessas espécimes e com uso ou não do microscópio estereoscópico, explorar conceitos, formas e funções de diferentes estruturas de cada arquitetura corporal desses maravilhosos animais, que destituídos de crânio e coluna vertebral, são agrupados como animais invertebrados.

Importante lembrar, que a linhagem dos animais iniciou a sua diversificação há mais de 700 milhões de anos atrás, quiçá mais do que isso, segundo recentes descobertas da peleontologia (Link: https://www.cnnbrasil.com.br/tecnologia/2021/05/04/descoberta-de-fossil-de-1-bilhao-de-anos-traz-nova-teoria-sobre-evolucao).

Portanto, mais uma vez a Escola Superior de Educação (ESE) da Uninter, buscando aliar a teoria com a prática e contribuindo para o desenvolvimento de competências e habilidades, forma profissionais de excelência para o mercado que está em contínua transformação, que poderão trabalhar nas diferentes áreas de atuação.

Fique atento ao cronograma de experimentos interdiscilpinares, pois aulas assim como esta ocorrerão ao longo do ano a cada 15 dias.

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