“EAD é o futuro”, diz Wildiner com o diploma de engenheiro reconhecido pelo CREA

Autor: Poliana Almeida - Estagiária de Jornalismo

Estudar a distância se tornou comum após as mudanças causadas pela pandemia do novo coronavírus. Muitas pessoas tiveram seu primeiro contato com essa modalidade de ensino quando as aulas presenciais foram proibidas pelas autoridades sanitárias. Entretanto, levantamento do Inep aponta que antes mesmo dessas restrições a educação a distância já era uma modalidade estabelecida no ensino superior. Entre 2009 e 2019, o número de alunos em cursos superiores a distância cresceu 4,7 vezes. Isso representa um salto de 330 mil estudantes para mais de 1 milhão e meio, aumento de 378,9% no período.

A Uninter foi pioneira neste cenário. A educação a distância da instituição, que detém o conceito 4 no Índice Geral de Curso (IGC), é recredenciada com nota máxima pelo Ministério da Educação (MEC). São dados que consolidam a Uninter como a melhor instituição EAD do Brasil, estando à frente dos concorrentes da categoria.

Uma prova viva da evolução da EAD no Brasil é o egresso da Uninter Wildiner Cardoso de Mattos. O paraense sonhava com a oportunidade de cursar Engenharia Elétrica. Mas em sua cidade, Altamira (PA), a oferta de cursos na área era precária. “Aqui é muito deficiente o ensino superior, principalmente em relação a faculdades de engenharia”, relata.

O sonho de ser engenheiro elétrico diplomado não podia ficar para trás. O aluno foi buscar alternativas para se tornar um profissional qualificado. Foi aí que ele descobriu o curso a distância ofertado pela Uninter. “Como eu não podia ir para outra cidade, o polo em Altamira possibilitou que eu entrasse para o ensino superior. Comecei a graduação em Engenharia Elétrica sem precisar sair da minha cidade”, conta.

Apesar de já ter registro de técnico na área, ele sabia que não era o suficiente para alavancar sua carreira. E, por isso, decidiu investir mais em seu conhecimento. Wildiner se formou em novembro de 2020, após 5 anos de curso inteiramente realizado com aulas remotas. Se sentiu alguma dificuldade por estar estudando de casa? Ele é bem categórico na resposta. “Não senti nenhuma dificuldade nos estudos, e nem senti falta de algum conhecimento. Atuo como qualquer profissional formado presencialmente. O EAD é o futuro”, declara.

O coordenador do curso, professor Juliano de Mello Pedroso, complementa a fala do egresso. “Os alunos transcendem, fazendo muitas coisas sozinhos. Diversos profissionais antigos na área não se atualizaram. No futuro, não haverá mais condições de certos processos não serem feitos online. A graduação EAD realmente é o futuro”.

Quando falamos em ensino a distância, alguns podem pensar que as aulas práticas ficam de lado. Mas o professor Juliano explica como elas realmente acontecem: “Todos os alunos da Uninter recebem um kit prático. Além das aulas teóricas, os alunos podem praticar em casa tudo aquilo que aprendem pelo computador”.

Segundo o egresso, o ensino remoto acaba selecionando os melhores. Afinal, “você tem que correr atrás do conhecimento. Diferente dos alunos em regime presencial. Isso acaba sendo uma característica profissional, pois acabamos tendo maior capacidade de resolver problemas ou buscar informações”, exemplifica.

O coordenador revela ainda a história de um aluno do mesmo curso no Amazonas. O docente soube que, para ter acesso aos equipamentos ofertados pela Uninter, o jovem teve que ir de barco até a unidade mais próxima. “Com uma força de vontade dessa, você não acredita que esse aluno deva ser contratado?”, indaga.

Outra questão que Juliano destaca para o sucesso na EAD é uma pequena dose de autodidatismo. “É fundamental que o aluno mantenha uma rotina de estudos e, claro, use e abuse de todos os equipamentos ofertados para realizar as atividades práticas”, declara.

Pós-formatura

 Muitas pessoas ainda têm dúvidas sobre o registro obrigatório para engenheiro no CREA (Conselho Regional de Engenharia e Agronomia). Haverá algum problema caso o aluno tenha feito o curso a distância?

Juliano garante que não. E ainda faz uma ressalva. “É importante frisar que o reconhecimento do diploma é feito pelo MEC (Ministério da Educação). O CREA não pode fiscalizar o curso, apenas a profissão”. O professor acrescenta ainda que independentemente de o aluno ter realizado um curso EAD ou presencial, no diploma isso não é revelado.

O coordenador explica que são 3.800 alunos que cursam Engenharia Elétrica atualmente. Cerca de 200 pessoas já estão formadas. E nenhuma delas teve qualquer problema em solicitar o registro em sua cidade.

Esse é outro fator importante. O curso de engenharia da Uninter é registrado no CREA do Paraná, considerando que é a cidade onde a coordenação do curso está localizada. Entretanto, ao concluir a faculdade, a instituição envia todos os documentos necessários para que o aluno possa dar entrada ao registro na cidade que preferir.

Isso aconteceu com Wildiner, por exemplo. Após finalizado todo o curso, conseguiu o registro sem maiores problemas. Hoje ele comemora ao trabalhar em um cargo melhor na empresa, Eletrobrás.

Toda essa história faz lembrar uma famosa frase de Charles Chaplin: “Enquanto você sonha, você está fazendo o rascunho do seu futuro”. Já parou para pensar que o ensino a distância pode ser o primeiro traço de toda sua história?

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Autor: Poliana Almeida - Estagiária de Jornalismo
Edição: Mauri König
Revisão Textual: Jeferson Ferro


2 thoughts on ““EAD é o futuro”, diz Wildiner com o diploma de engenheiro reconhecido pelo CREA

  1. Desejo fazer meu curso de bacharelado em geografia, mas a Uninter precisar igualmente registra-lo no CREA-ba para poder dar credibilidade ao curso. Sem isso o diploma fica apenas papel na mão. Coloca os cursos e se esquece de que precisa do registro de classe. Fica minha ressalva.

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