Olha só o que a massagem pode fazer para a sua saúde física e mental

É certo que a pandemia e o distanciamento social corroboram para quadros de estresse, ansiedade e depressão. O toque e o contato físico são fundamentais nas relações sociais. E em tempos incomuns, fomos obrigados a deixar de praticar gestos tão básicos na convivência, como o abraço, o beijo e o aperto de mãos. Essas atividades fazem falta no dia a dia, pois o toque é uma necessidade humana. Porém, a boa notícia é que a massagem pode suprir essa falta de afeto, auxiliando no alívio de sintomas de estresse e na prevenção de problemas físicos e mentais.

A técnica de tocar os músculos e friccionar partes do corpo para aliviar dores e tensões é um hábito antigo da humanidade. A massagem traz benefícios que vão além do relaxamento, já que por meio de diversas técnicas é possível detectar problemas nos músculos, ligamentos e tendões. Além de produzir hormônios de bem-estar no corpo, ativando os sentidos e aliviando sintomas como dores de cabeça, insônia e depressão.

A importância da massagem no tratamento e prevenção de diversas doenças foi um dos temas abordados na 1ª Maratona de Saúde da Uninter. No dia 21.ago.2020, em live transmitida pelo Facebook, a professora Rita de Cássia Alberini, tutora do curso Estética e Cosmética, falou sobre essa prática milenar.

De acordo com Rita, “a massagem exerce impacto em todos os sistemas do corpo justamente por causa do toque”. Ela explica que por meio de técnicas específicas é possível promover a restauração da saúde. “Ao fazer uma massagem, quem aplica consegue sentir quando o tendão está embolado e a musculatura enrijecida. Então, deve-se trabalhar com toques e fricções até que essa musculatura se solte. Dessa maneira, a pessoa automaticamente vai relaxar e a musculatura vai se soltar”, diz.

A professora ainda cita que os efeitos de relaxamento operam na diminuição de cortisol (hormônios do estresse) porque os movimentos nos músculos auxiliam no aprimoramento do metabolismo que estimulam as glândulas hormonais. Além de contribuir na dispersão do ácido lático – substância produzida pelo corpo humano – que é responsável por causar dores musculares após a realização de atividades físicas.

Outros efeitos fisiológicos comprovados são no sistema imunológico, na diminuição da pressão sanguínea e até no desempenho de atividades sociais, porque o relaxamento auxilia no aumento da atenção em pessoas com problemas de concentração. “Exatamente por a massagem promover a eliminação do ácido lático, a pessoa relaxa também a parte cerebral, fazendo com que a concentração fique melhor. Outro benefício do relaxamento é na ansiedade, que também pode auxiliar na superação de vícios como os do cigarro e bebida alcoólica”, explica Alberini.

Outros efeitos comprovados da massagem são:

– Redução da fadiga

– Diminuição da rigidez muscular

– Regularização das funções intestinais

– Melhora da digestão, redução de náuseas e constipação

– Diminuição dos sintomas pré-menstruais

 Cuidados e contraindicações

Vale ressaltar que a massagem deve ser realizada por um profissional de massoterapia, que vai recomendar a técnica mais adequada para cada caso. Rita pondera que a massagem não deve deixar hematomas na pele. “Massagens que deixam roxo e hematomas no corpo são um crime. Nenhuma massagem pode causar lesão em corpo nenhum. O profissional que marcar a pele do paciente não é um profissional habilitado. Porque a massagem, por mais vigorosa que seja, não deixa hematomas”, afirma.

Além disso, também há contraindicações. Por exemplo, em casos de gravidez, massagens só podem ser realizadas com autorização médica e após o terceiro mês de gestação. Também não é indicado para pacientes que sofrem de alterações vasculares, pessoas com cálculo renal agudo ou que estejam com lesões graves na pele.

Rita explicou ainda as principais técnicas utilizadas por massoterapeutas. Entre elas estão a massagem com pedras quentes, óleos essenciais, reflexologia, métodos orientais feitos com bambu, e até massagem para bebês. Para saber mais sobre essas técnicas, clique aqui.

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Autor: Kethlyn Saibert - Estagiária de Jornalismo
Edição: Mauri König
Revisão Textual: Jeferson Ferro