Larissa Start leva Rafael Caputo à final do Prêmio Kindle de Literatura
Autor: Ariadne Körber - Estagiária de JornalismoA literatura tem a capacidade de abordar os aspectos da vida social que estão em evidência, combinando leveza e seriedade. “Uma ficção inventiva, e uma história de amor, podem ser algumas definições para o romance escrito por Rafael Caputo. Uma obra de ficção que nos faz refletir sobre os sentimentos com relação à morte e trata de temas como responsabilidade, arbítrio e ética”, assim Janaína Senna define a obra “Larissa Start”, de Rafael Caputo, um dos cinco finalistas do 4º Prêmio Kindle de Literatura.
A divulgação dos vencedores ocorreu no dia 19.02.2020, em São Paulo. Mais de 1.800 títulos participaram do concurso. O romance de Rafael fala sobre uma paixão dos tempos atuais, entre um homem solitário e um algoritmo.
Rafael é aluno de licenciatura em Letras EAD na Uninter. Antes de “Larissa Start”, publicou “Minha Mãe Foi Tatuada Errado”, livro que levou o autor à Rádio Uninter em setembro de 2019. Além dos livros, ele também já escreveu contos, crônicas e poemas premiados Brasil afora.
A Amazon, dona da plataforma Kindle, criou o Prêmio Kindle de Literatura com o objetivo de incentivar novos escritores, razão pela qual as obras submetidas nesta edição deveriam ser originais e inéditas, além de atender a outros critérios do edital.
Uma novidade da 4ª edição é que os cinco finalistas brasileiros se juntam a outros 45 finalistas de outros países, e todos participam de uma outra competição que escolherá uma das obras para se transformar em um produto audiovisual, numa produção da Amazon. O resultado desta etapa sai dia 31.03.2020 e Rafael está ansioso para descobrir o escolhido.
No dia 02.03.2020, o escritor retornou ao estúdio da Rádio Uninter para falar sobre sua participação no concurso e relatou um dos momentos marcantes que teve. “Enquanto eu estava conversando no evento, um rapaz se aproximou de mim e falou que tinha gostado muito do meu livro. Ele também se chamava Rafael e estava bastante animado em falar comigo. Me senti uma celebridade”, lembra, aos risos.
O escritor ainda destaca a importância de ter chegado tão longe, e como isso é bom para atingir um número maior de leitores. “Todo artista precisa de um público, e com a escrita não é diferente. Como um autor estreante, a chance de atrair a atenção dos leitores é potencializada pela participação na premiação. O que é sensacional”, explica.
Emocionado por sua classificação no concurso, Rafael diz se sentir um vitorioso. Inclusive, em uma conversa com o ganhador da segunda edição do prêmio, Mauro Maciel, Rafael ficou sabendo que diversos autores de renome estavam concorrendo, mas não chegaram às finais. “Ele (Mauro Maciel) me parabenizou e ainda reforçou: ‘aproveite o momento, o mérito é todo seu’. Então, mesmo não sendo o livro vencedor, me sinto, sim, um vitorioso”, conclui.
Autor: Ariadne Körber - Estagiária de JornalismoEdição: Mauri König
Revisão Textual: Jeferson Ferro
Créditos do Fotógrafo: Arquivo pessoal Rafael Caputo