Uma visita ao museu da sobrevivência
O Holocausto foi certamente um dos mais terríveis acontecimentos da história humana. O plano de extermínio que tinha como alvo o povo judeu foi posto em prática no início do século 20, na Alemanha nazista, inspirado na Eugenia – ideologia que pregava a supremacia da raça branca sobre as demais. Adolf Hitler foi a figura mais emblemática desse período nefasto, que culminou com a Segunda Guerra Mundial, o conflito mais devastador da história.
Ao longo da década de 1930, foram construídos seis campos de concentração onde judeus eram sistematicamente torturados e assassinados. Ao todo foram 6 milhões de mortos – além dos judeus, também foram vítimas os homossexuais, deficientes físicos e ciganos, entre outros grupos considerados “inferiores”.
Em Curitiba, desde 2011 existe um Museu do Holocausto. Lá são exibidos artefatos diversos com o intuito de preservar a memória das vítimas e sobreviventes, e principalmente de cumprir a missão pedagógica de não nos deixar esquecer dessas atrocidades para que elas nunca mais se repitam. Uma frase ocupa lugar de destaque no museu: “Apesar de tudo, ainda acredito na bondade humana” – foi escrita por Anne Frank, uma das vítimas mais famosas do holocausto.
A professora Márcia Maria Fernandes de Oliveira, do Mestrado em Educação e Novas Tecnologias, propôs a seus alunos que fizessem uma visita ao museu, pois eles abordaram o tema na disciplina de Educação e Direitos Humanos. “Acredito muito que o processo ensino-aprendizagem se consubstancia ricamente aliando teoria e prática”, afirma a professora.
A visita guiada ocorreu no último dia 28 de abril. “O foco principal é aprender sobre o Holocausto e, sobretudo, conhecer a história das pessoas que de alguma forma resistiram a ele, sobreviveram e inclusive acabaram vindo para o Brasil e se instalando em Curitiba”, explica Márcia.
Vale ressaltar que uma visita ao museu necessita de agendamento com antecedência. “O Museu recebe muitos visitantes durante todos os dias e tem uma agenda bastante disputada, conseguimos um agendamento somente para o domingo”, conclui ela.
Autor: Igor Ceccatto – Estagiário de Jornalismo
Edição: Mauri König / Revisão Textual: Jeferson Ferro