Promovendo a autonomia do cidadão
Uma cidade educadora é aquela que muda as atitudes dos seus habitantes, atuando em sua formação como indivíduos. As políticas, os atores sociais, os espaços públicos e tudo mais que possa influenciar no desenvolvimento humano são percebidos como agentes pedagógicos. O conceito foi criado em 1990 a partir do movimento Cidades Educadoras, que teve seu primeiro congresso realizado em Barcelona, na Espanha.
O Brasil começou a surgir exemplos de cidades educadoras a partir de 2006, quando Belo Horizonte (MG) colocou em prática o projeto Escola Integrada, que ultrapassava a sala de aula para impactar a vida de seus moradores em todos os sentidos.
Buscando explorar esse conceito, o polo CIC (Curitiba) da Uninter promoveu um seminário no dia 20 de fevereiro. Conduzida pelos professores Leandro Bittencourt e Eliane Blaszkowsky Champaoski, a atividade promoveu a leitura e o debate do livro “Cidades Educadoras: um olhar acerca da cidade que educa” (Editora Intersaberes, 2018).
Segundo Eliane, o seminário levou à reflexão sobre vários conceitos, entre eles, o dos alunos se reconhecerem como cidadãos e protagonistas da história de suas cidades. “Quando ocorre essa interação, há a promoção da cultura cidadã, estimulando ações e reflexões, em benefício da sociedade”, diz.
Os estudantes fizeram apresentações em grupos, seguidas por discussões que envolveram toda a turma. Finalizando as atividades, uma roda de conversa promoveu o aprofundamento da discussão. Ao final, os alunos de Pedagogia saíram dali conhecendo exemplos de cidades educadoras e relacionando-os com ações feitas em Curitiba.
Autor: Igor Ceccatto – Estagiário de JornalismoEdição: Mauri König / Revisão Textual: Jeferson Ferro