Prêmio homenageia professor inclusivo
Promover condições de acessibilidade em todas as esferas dentro da Uninter é o papel do Serviço de Inclusão aos Alunos com Necessidades Educacionais Especiais (SIANEE). Capacitar docentes para trabalhar com esses alunos em sala de aula também faz parte desse trabalho. Para reconhecer e valorizar o trabalho dos professores que diariamente fazem as adaptações necessárias em classe para incluir todos os seus alunos no processo de aprendizado, a Uninter entrega a cada seis meses o Prêmio Professor Inclusivo.
O prêmio, que tem caráter simbólico, visa dar ainda mais força à cultura inclusiva existente no Grupo Uninter. Os alunos votam em seus professores dando notas de 1 a 10 e assim elegem o Professor Inclusivo. No último dia 14, Waldirene Sawozuk Bellardo, do curso de Pedagogia, recebeu o certificado de professora inclusiva do semestre. Em cerimônia no campus Divina Providência, em Curitiba, o certificado foi entregue pelo vice-reitor da Uninter, Jorge Bernadi, e pela coordenadora do SIANEE, Leomar Marchesini. Também estavam presentes funcionários do SIANEE e a coordenadora de Pedagogia, Gisele do Rocio.
“O primeiro passo é você acreditar que todos os alunos e alunas podem aprender, e olhar para eles com esse olhar. O aluno de inclusão tem a capacidade, mas nós precisamos pensar caminhos diferentes para esses alunos”, diz Waldirene. Para a professora, que leciona na Uninter desde a primeira turma de Pedagogia, o que lhe atribuiu o prêmio foi o auxílio dos colaboradores do SIANEE em sala de aula, como intérpretes, por exemplo. “As mediações que são feitas nos ensinam a ser melhores professores. As dicas que fui recebendo iam me permitindo outras estratégias e percursos. Imagino que essa talvez tenha sido a razão do certificado”, afirma a professora.
Waldirene também lembra que a inclusão é parte da proposta pedagógica do curso de Pedagogia. E que é direito de todos os alunos terminarem o curso com todos os conteúdos propostos para que tenham condições de fazer uma nova leitura do mundo e mudar o que de fato precisa ser mudado, transformando o mundo em um lugar melhor.
Leomar, por sua vez, explica que ao pensar o prêmio teve a intenção de reconhecer o trabalho dos professores e incentivá-los a aperfeiçoar a prática inclusiva. “Um dos trabalhos do SIANEE é o de capacitar os docentes para o trabalho e prática pedagógica com pessoas com deficiência. Muitos professores não tiveram essa experiência na vida e não conhecem as diversidades das adaptações, então pensei numa forma de incentivá-los”, comenta. O prêmio está em sua sexta edição.
Autor: Letícia Costa - Estagiária de JornalismoEdição: Mauri König
Créditos do Fotógrafo: Gabriel Bukalowski - Estagiário de Jornalismo