Professor qualificado é alimentador das inovações, diz especialista

Denise Becker – Estagiária de Jornalismo

A convite da Escola de Educação, professores da Uninter imergiram numa semana intensa, de boas práticas e trocas de experiências na Jornada Acadêmica que inaugurou o segundo semestre letivo deste ano. “Bons temas abordados, falas de palestrantes renomados e professores da Uninter, além de oficinas estruturadas com cuidado acadêmico”, é a percepção de Luana Wunsch, professora do curso do Mestrado Profissional em Educação e Novas Tecnologias. O encerramento se deu no início do mês com a palestra “Inovação, cultura digital e educação a distância”, no campus Garcez, em Curitiba.

A palestrante, Vani Kenski, é professora da Universidade de São Paulo (USP). Com livros publicados nesta área, ela diz que acompanhar esse processo de inovação requer do ser humano adaptação ao novo cenário, novas linguagens, aparelhos e ferramentas digitais. “A transformação é cultural e na medida em que o ser humano domina algo, surge o desejo de novas descobertas. É um processo necessário e permanente de luta pessoal com o desconhecido e deixa de ser inovação à medida que você vai tomando conhecimento dela”, diz.

A cultura digital inovadora requer posicionamento diferenciado, partindo do que é sabido para avançar rumo ao desconhecido. “A educação a distância dentro de uma cultura digital com todas as interações tecnológicas possíveis e todas as mediações, irá garantir às pessoas uma possibilidade de exercício, de prática, de produção, de transformação, de interação, pertinente a cultura digital. A fluência nesse processo será o seu diferencial do aluno que não buscou conhecimento nenhum, simplesmente ficou sentadinho e, no mercado, será questionado sobre seus conhecimentos e ele não terá nada a entregar”, complementa Vani Kenski.

A Uninter está no caminho da inovação e se prepara para esse processo acontecer de forma qualificada. “É importante que se diga em todos os lugares que o professor tem de se formar a vida inteira, sempre”, reforça Dinamara Machado, diretora da Escola de Educação.

Dentro das perspectivas futuras, informes e pesquisas, o que dizer do mundo à caminho da automação? “Nós teremos na automação aqueles trabalhos repetitivos, que não exigem uma formação maior. Professores qualificados e que buscam a excelência na formação, serão alimentadores das inovações, garantirão seus conteúdos e irão inovar”, completa Vani.

Edição: Mauri König

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